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Audi terá referência à potência do motor nos nomes dos carros

Números de dois dígitos vão especificar a faixa de potência do modelo e começam a valer a partir da nova geração do A8

A Audi quer destacar a potência dos seus carros em seus nomes, sem alterar o batismo que já conhecemos de cada um deles. Para isso, a companhia vai adotar um tipo de código que designará em que variação de potência o modelo está inserido. Este código (um número de dois dígitos) seguirá uma escala crescente de cinco em cinco, a partir do 30, e fará parte do nome oficial do modelo. 

Por exemplo, quando você vir o número 30 ao lado do nome do carro, significa que ele tem entre 110 cv e 130 cv. O 45 será usado para aqueles com potência entre 229 cv e 251 cv. Já o 70 está reservado para o topo da cadeia alimentar, com modelos acima de 543 cv. Continua fazendo parte do nome do modelo a tecnologia do seu motor (TFSI, TDI, e-tron ou g-tron). 

Ou seja, o Audi Q2 TFSI de 115 cv, por exemplo, se chamará Audi Q2 30 TFSI. O SUV mais luxuoso da marca, o Q7, de 272 cv, será chamado de Audi Q7 50 TDI. Mas atenção: essas mudanças não se aplicam ao R8 nem às versões esportivas S e RS, que vão manter seus nomes como são hoje.  

Parece confuso? A justificativa do Dr. Dietmar Voggenreiter, conselheiro de vendas e marketing da Audi AG, é que o deslocamento volumétrico (“cilindrada”) do motor não é mais tão relevante para os consumidores, graças às tecnologias alternativas de propulsão. “A lógica de estruturar as designações de acordo com a potência permite distinguir os modelos em seus vários níveis de performance.”

Em outras palavras, o movimento da Audi parece querer acabar com o velho ditado americano “there’s no replacement for displacement”. Ou “não há substituto para deslocamento”, que defende que nada é tão eficiente para altos níveis de potência e emoção quanto um motor parrudo sob o capô. Torcer o nariz ao ouvir coisas como “Audi A3 com motor 1.0 turbo”, por exemplo, é coisa do passado para os alemães de Ingolstadt. O que importa é a potência. Estranho é a Audi não usar a própria potência como número de referência, adotando uma escala que ela mesma estabeleceu para enquadrar as faixas de potência que julga relevantes. 

A Volkswagen fará algo parecido no Brasil com o novo Polo, mas ela leva em conta o torque (em Nm) para dar nome aos modelos. A versão mais forte do futuro hatchback compacto, por exemplo, se chamará 200 TSI, uma referência aos 200 Nm que o motor 1.0 TSI entrega. Neste caso, a tentativa é de vencer a resistência de consumidores contrários a ter um motor de 1 litro sob o capô. Mercedes-Benz e BMW também deixaram de considerar a cilindrada do motor em suas nomenclaturas. Resta saber se a fórmula proposta pela Audi terá sucesso. 

As mudanças vão começar a partir do lançamento da nova geração do A8, especificamente da versão 3.0 TDI (que será chamada de A8 50 TDI, devido aos seus 285 cv). Logo, os modelos de 2018 em diante já contarão com as novas nomenclaturas.  

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