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Chevrolet lança novo Corvette com motor V8 central-traseiro de 497 cv

Clássico americano assume engenharia europeia e design japonês para entrar de vez no rol dos superesportivos

O lançamento mais aguardado do ano nos Estados Unidos ocorreu entre a noite e madrugada desta quinta e sexta-feiras (18 e 19). A Chevrolet apresentou oficialmente a nova geração do clássico esportivo americano Corvette. O modelo passou por uma reformulação total nesta oitava geração (C8) para abraçar uma inédita configuração comumente europeia de motor central-traseiro e um desenho à la escola japonesa para, assim, brigar de frente com rivais superesportivos dos quilates de Lamborghini, Porsche, Acura, entre outros. 

O Corvette C8 foi apresentado na versão Stingray e traz uma linguagem visual completamente diferente da que estávamos acostumados a ver no esportivo. A começar pelo capô, agora sem a necessidade de abrigar o motor, que está mais curto e com um visual mais agressivo por conta dos vincos expressivos em "V" e o formato pontiaguado diagonal do conjunto óptico. Abaixo, o para-choque é formado por três avantajadas seções de entradas de ar, incluindo passagens para as caixas de rodas nas extremidades, e é sublinhado por um spoiler nada discreto. 

Design do novo Corvette tem influência asiática

Nas laterais, o que mais chama a atenção são as grandes aberturas de resfriamento do motor logo atrás das portas que provocam um alargamento notável à carroceria, esculpida de maneira musculosa. Atrás, as lanternas seguem um desenho horizontal, delineadas num modo semelhante a duas flechas de pontas opostas e ainda há saídas de ar robustas e duas ponteias duplas de escapa em cada lado. O aerofólio também respeita a tendência pontiaguda do design e o teto, que continua sendo removível, agora é tipo "double bubble" (duas bolhas). 

No geral, é possível identificar certa influência asiática, sobretudo japonesa, nas linhas desta nova geração do C8, ainda que tenham preservado algumas características particulares do Corvette, como as lanternas em seções duplas e a traseira com um recorte mais reto em relação ao restante da carroceria. 

Cabine seguiu reformulação total e está mais esportiva

Por dentro da cabine, a Chevrolet aproveitou mesma ruptura com as gerações passadas no design externo e na engenharia para criar um ambiente igualmente revolucionado. Ao entrar no veículo, o motorista deve se sentir num verdadeiro cockpit, uma vez que o banco parece oferecer acomodação justíssima e tanto o painel quanto o console central são voltados quase que exclusivamente para quem está ao volante, com direito até a uma "divisão" entre os dois assentos. O volante, agora mais quadrado, mais esportivo, não parece obstruir a visão do condutor à tela digital e configurável à sua frente. Ao lado, a tela da central multimídia também é inclinada para à esquerda (ou direita, dependendo do país) e, embora não tenham divulgado seu tamanho, conta com uma resolução melhor do que o sistema MyLink atual da marca. 

V-OITÃO CONTINUA

Apesar de ter mudado de posição (da frente do carro para entre a cabine e o eixo traseiro), o motor 6.2 V8 continua impulsionando o Corvette. Batizado de LT2, ele é capaz de gerar 497 cv e 64,2 kgfm de torque, mas se esses números não forem suficientes para você, há o pacote opcional Z51 Performance que faz o desempenho do V8 subir para 502 cv e 64,9 kgfm de torque. Independentemente da opção, a transmissão é sempre composta por um câmbio de dupla embreagem de oito marchas (não há câmbio manual) e tração traseira. 

Motor 6.2 V8, agora central-traseiro, tem 497 cv

Segundo a Chevrolet, com o conjunto de série, o Corvette Stingray já é capaz de acelerar até os 100 km/h em menos de 3 segundos. O que é impressionante, considerando que este patamar de desempenho era atingido por ele na geração anterior apenas na versão ZR1, com 765 cv. 

Parte deste desempenho pode ser explicada pelo seu peso em ordem de marcha de 1.530 kg (o que resulta numa relação entre peso e potência de cerca de 3 kg/cv). A arquitetura monobloco do Corvette C8 é feita de fibra de carbono e algumas peças da carroceria e suspensão são de um material que mistura fibra de vibro e uma resina específica, cuja solução é tão leve que pode flutuar sobre a água, de acordo com a Chevrolet. 

Para completar a receita superesportiva do C8 Stingray, o modelo é calçado com pneus Michelin Pilot Sport ALS, aro 19'' na frente e 20'' atrás, com freios Brembo com discos de 321 mm na frente e 339 mm atrás. No caso das unidades equipadas com o opcional Z51, a suspensão recebe uma calibração ainda mais esportiva, os pneus passam a ser Michelin Pilot Sport 4S e o diâmetro dos discos aumentam para 345 mm e 350 mm, respectivamente. 

Chevrolet Corvette deve custar menos de US$ 60 mil

A boa notícia para os americanos é que a Chevrolet garantiu que a versão Stingray será vendida abaixo dos US$ 60 mil, que seriam R$ 225 mil em conversão livre de impostos, ou seja, mais barato do que qualquer Chevrolet Camaro ou Ford Mustang GT vendido 0 km no Brasil. Como para nós este preço seria inimaginável, para os Estados Unidos significa que mesmo após esta revolução no Corvette os consumidores terão acesso a um modelo superesportivo por pouco mais do que estavam acostumados a pagar por ele na geração passada. 

A fabricação do novo Corvette C8 terá início ainda este ano na fábrica de Kentucky, nos Estados Unidos. 

 

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