Você já deve ter esbarrado em outras notícias dizendo que um veículo tem velocidade máxima limitada eletronicamente. Mas por que isso é feito? Como é feito? Os motivos variam, mas a solução é sempre a mesma: programar a injeção eletrônica.
Um dos casos mais emblemáticos é o Chevrolet Captiva, que apesar de ter motor V6 de 261 cv, chegava apenas a 160 km/h. No caso do SUV, a restrição era dinâmica, uma vez que a suspensão macia e o centro de gravidade alta poderiam trazer problemas em velocidades mais altas do que a estabelecida.
Há também casos em que a o impedimento é técnico, ou seja, algum fator que não deixa o carro passar daquela velocidade. É o caso do Bugatti Chiron, por exemplo. A velocidade máxima declarada para as unidades convencionais é de 420 km/h, com limitador eletrônico, uma vez que seus pneus não são capazes de passar disso. A prova veio em uma pista, com uma unidade com sistema de escape, suspensão e pneus personalizados, fazendo o esportivo chegar aos 490,48 km/h.
Independentemente do motivo, a solução sempre está na injeção eletrônica. Como os veículos usam acelerador eletrônico, a injeção é programada para interromper a aceleração em determinado ponto, permitindo apenas a passagem de ar e combustível para manter a velocidade máxima.
E os 250 km/h?
Se você é fã dos alemães, sabe que a grande maioria deles não passa dos 250 km/h originalmente. O limite, teoricamente, é uma contrapartida das empresas para que o governo local mantenha trecos das rodovias sem qualquer restrição de velocidade. No entanto, a Porsche nunca aderiu ao acordo, fazendo com que as macas gradualmente aumentem seus limites.