No último Guia de Compra Kelley Blue Book trouxemos o Chevrolet Tracker, que estava prestes a mudar. No entanto, hoje traremos o primeiro híbrido para o nosso Guia. Trata-se do Toyota Prius, que pode ser uma alternativa ao Corolla híbrido lançado no último ano, além de ser uma boa escolha em momentos de crise econômica.
Se você ainda não conhece nosso Guia de compra, já trouxemos carros como Volkswagen Polo, Fiat Argo, Peugeot 208, Honda Fit, entre outros. Aqui, tiramos a limpo preços sugeridos, além de qualidades e defeitos de opções no mercado. Outros SUVs que passaram por aqui foram o Jeep Renegade e o Honda HR-V.
EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA
PRÓS E CONTRAS
QUAL VERSÃO COMPRAR?
DESEMPENHO
Nosso foco será na atual geração, em unidades seminovas, mas você encontrará basicamente o mesmo conjunto mecânico na geração anterior. No entanto, segundo a Toyota, o motor elétrico é maior na anterior, mas menos eficiente, além de mais pesado. Isso tudo somado, garante ao novo ao menos 10% a mais de eficiência. Entretanto, a potência combinada caiu de 134 cv para 123 cv.
Nos dois casos, o conjunto é formado pelo motor 1.8 a combustão que garante 98 cv e um propulsor elétrico. Na atual geração, esse propulsor rende 72 cv. O torque é de 14,2 kgfm + 16,6 kgfm. A Toyota não divulga o torque máximo combinado.
Confira o preço KBB de todas as versões do Toyota Prius
Na cidade, o Prius é ágil e garante ótima condução. No uso em rodovias, o Prius não empolga ao volante, mas este não é mesmo o seu papel. Atingir velocidades máximas de 100 km/h e 120 km/h não são um problema para ele, mas retomadas em ultrapassagens podem evidenciar um certo esforço do conjunto para embalar os 1.400 kg que ele pesa, mas não compromete a segurança.
Seu grande trunfo e motivo de compra é a economia de combustível. A média ponderada é de 18 km/l de consumo entre cidade e rodovia (usando dados do Inmetro). No entanto, restrito ao uso urbano, é tranquilamente possível fazer entre 20 km/l e 25 km/l. Lembrando que, diferentemente do Corolla, o Prius bebe apenas gasolina.
CONFORTO INTERNO
Além de econômico, o Prius é bastante confortável. Há comportamento suave da suspensão para absorver buracos, sem nunca comprometer a boa estabilidade do três volumes. Há espaço suficiente para cinco pessoas, enquanto o porta-malas está na média dos sedãs médios.
Algo que pode te incomodar é a altura do solo. Como o modelo é extremamente baixo, até para melhorar a aerodinâmica, é comum raspar a dianteira em valas e lombadas. Uma reclamação comum dos proprietários é a falta de porta-objetos. Já o acabamento, no geral, é bem elogiado. Outra porém está no painel digital, que é centralizado e pode atrair críticas.
EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA
Vendido em versão única, o Prius é bem equipado. Na linha 2016 chegou com os seguintes itens: ar-condicionado dual zone com comando S-Flow, carregador de celular sem fio, sistema de navegação GPS integrado, head-up display colorido, TV digital, Smart Entry System (abertura das portas dianteiras por aproximação), partida por botão, banco do motorista com regulagens elétricas de altura e distância e lombar, revestimento em couro e material sintético nos bancos, aquecimento dos bancos dianteiros, vidros elétricos nas quatro portas com função “um toque” e sistema antiesmagamento, coluna de direção com ajuste de altura e profundidade, travas elétricas, descansa braços traseiro (16 mm mais largo em comparação com a geração anterior) com porta-copos, retrovisores externos elétricos, retráteis e com indicadores de direção, retrovisor interno eletrocrômico, volante em couro com comandos integrados do áudio e do computador de bordo, controle de velocidade de cruzeiro, aviso sonoro de faróis ligados, entre outros.
Na parte de segurança, o modelo conta com sete airbags (duplo frontal, duplo lateral, dois de cortina e um de joelho para o condutor), alerta sonoro para uso do cinto de segurança nos assentos dianteiros, três apoios de cabeça com regulagem de altura para os passageiros do banco traseiro, cintos de segurança de três pontos e pré-tensionadores para todos os ocupantes, câmera de ré projetada na tela de LCD com alerta sonoro, sistema de alarme com acionamento à distância e travas de segurança para crianças nas portas traseiras, faróis de neblina em LED dianteiros, luz de neblina traseira em LED, controle de estabilidade (VSC), sistema de freios ABS e sistema auxiliar de frenagem EBD nas quatro rodas.
Fica devendo uma central multimídia mais moderna com conexão aos sistemas Apple CarPaly e Android Auto, além de itens de condução semi-autônomos, cada vez mais comuns nessa faixa do mercado.
PRÓS E CONTRAS
| Vantagens | Desvantagens |
| Espaço | Conectividade |
| Consumo | Altura do solo |
| Itens de série | Porta-objetos |
| Conforto | Desempenho em rodovias |
| Itens de segurança | Design |
QUAL VERSÃO COMPRAR?
No começo nós falamos que focaríamos nas unidades seminovas da atual geração. Se você quiser focar em preços menores, a antiga geração tem boas ofertas. Modelos 2013, os primeiros a chegar por aqui, são vendidos em média por R$ 53 mil, enquanto os 2015 saem por R$ 68 mil. Na atual geração, os 2016 custam, em média, R$ 82 mil.
Muita gente vai falar que o problema desses carros pode ser a bateria do sistema híbrido. Vale lembrar que todos os 2016 ainda estão na garantia de oito anos da Toyota. Já os mais antigos tinham apenas cinco anos de garantia, no entanto, o avanço da tecnlogia já permite manutenção da bateria e há poucos casos de troca completa do conjutno.
Você também pode consultar o preço de todas as versões e anos do Toyota Prius em nossa ferramenta de preços.
Avaliação completa
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Na Ponta do Lápis
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