Desde sua apresentação, em julho de 2017, o Hyundai i30 Fastback espera ansionsamente pela chegada de sua versão mais nervosa, a N. Que será uma das estrelas da marca no Salão de Paris, não sem antes quebrar um recorde mundial: ir de Roma a Paris em 8:18,49. Foi esse o tempo que o piloto Gabriele Tarquini conseguiu fazer entre as vilas de Roma e Paris, no norte da Dinamarca. Uma piada boa sobre as capacidades do novo esportivo da marca coreana. Um que, na carroceria tradicional do i30, só anda arrancando elogios da imprensa especializada.
O i30 Fastback tem 4,46 m de comprimento, 1,80 m de largura e 1,43 m de altura, com um entre-eixos de 2,65 m, com um porta-malas de 450 l. Em suas versões civis, ele tem as versões S, SE, SE Nav, Premium e Premium SE e um motor 1.0 de 3 cilindros turbo com injeção direta (T-GDI) com 120 cv, vendido apenas com câmbio manual de 6 marchas, o 1.4 T-GDI de 140 cv, e 1.6 turbodiesel de 110 cv ou 136 cv, que podem vir ou com o manual ou com um automatizado de dupla embreagem e 7 marchas. O N, por sua vez, é equipado com um motor 2.0 turbinado de 250 cv no Standard Package e de 275 cv no Performance Package, com torque de 36 kgfm que, com overboost, pode chegar aos 38,6 kgfm. A velocidade máxima, limitada eletronicamente, é de 250 km/h. A diferença fica mais no tempo de aceleração: enquanto o primeiro vai aos 100 km/h em 6,4 s, o segundo faz o mesmo em 6,1 s.
Desenvolvido em Nürburgring Nordschleife, o modelo tem suspensão especialmente acertada para alto desempenho e também é alterada pelos 5 modos de direção selecionáveis por um botão no volante para o sistema N Grin Control: Eco, Normal, Sport, N e N Custom. Dentro dos passos da Hyundai para ser reconhecida entre as grandes do mundo, o último estágio era desenvolver um carro que fãs de automóveis e de desempenho esportivo cogitassem comprar. Com a linha N, a Hyundai parece ter chegado lá. Talvez até avançando do "cogitar" para o "querer".
