Antes da Hyundai ter a chance de apresentar a nova geração do i20, durante o Salão de Genebra, as fotos vazaram na internet. Após isso, a marca resolveu divulgar algumas informações, mas mantém mistério sobre o interior. Muita gente não sabe,mas o i20 é uma espécie de primo rico do HB20, mas há tantas diferenças que mal dá para crer que são da mesma marca.
O posicionamento é basicamente o mesmo. Na Europa, o i20 briga contra Volkswagen Polo e Toyota Yaris, como no Brasil, porém, no velho continente há ainda Ford Fiesta e Renault Clio, que são fortes candidatos nesse segmento.
O primeiro pensamento do consumidor em geral é que o europeu é mais refiniado. De fato, o i20 é melhor equipado e mais tecnológico que o modelo nacional. O primeiro grande exemplo está nos itens de segurança. Na Europa, o compacto tem controle de cruzeiro adaptativo com assistente de permanência em faixa, sensor de ponto cego, aviso de colisão frontal com detecção de pedestres e frenagem automática de emergência, alerta de tráfego cruzado na traseira e assistente de estacionamento.
Por aqui apenas controle de estabilidade e tração (opcional nas versões mais baratas), quatro airbags (contra seis do i20), frenagem automática de emergência e alerta de saída de faixa.
O i20 também é consideravelmente maior que o HB20. São 4,04 metros de comprimento contra 3,94 m do feito no Brasil. Além desses 10 centímetros, o i20 tem 1,75 m de largura contra 1,72 do HB20, além de entre-eixos de 2,58 m contra 2,53 m. O porta-malas tem 351 litros no i20 contra 300 litros no HB20.
No lado subjetivo da comparação, o HB20 ficou marcado pelo visual polêmico. Apesar de adotar a mesma linguagem de design, o i20 é mais atraente, especialmente na dianteira. As traseiras dos hatches são consideradas polêmicas. Em termos mecânicos, ambos possuem o 1.0 T-GDI de três cilindros com turbo e 120 cv. No entanto, o i20 também possui um sistema híbrido-leve para chegar aos 20,3 kgfm de torque.
