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Ignição por microondas da MWI promete economia e menos emissões

A alemã Micro Wave Ignition, ou MWI, pretende dar sobrevida ao motor a combustão atacando a ignição da mistura dentro dos cilindros sem mexer nos ciclos

Quando falamos sobre os 3 pilares da economia de combustível, mencionamos o quanto a indústria automotiva está comprometida por investimentos passados. Foi isso que fez com que o novo SUV elétrico da Mercedes-Benz, o EQC, usasse motor dianteiro em vez de nos eixos, como os Tesla. As novas tecnologias para dar sobrevida aos motores a combustão, condenados pela eficiência dos elétricos, chegam agora aos montes. Primeiro, foi o motor com compressão variável da Infiniti, o VC-T, que está também sob o capô do novo Nissan Altima. Depois, o ciclo SPCCI, criado pela Mazda e finalmente sob o capô de um de seus modelos, o Mazda3. Mas há um elemento no qual ninguém havia pensado até agora e que poderá ajudar um bocado: o sistema de ignição. Seja por compressão, como nos motores diesel ou SPCCI, seja por vela, como em todos os demais motores, a empresa alemã Micro Wave Ignition, ou MWI, sugere algo muito interessante: a ignição por microondas.

O princípio da ideia é muito interessante. Tanto que faz até gente como Wendelin Wiedeking, ex-CEO da Porsche e o cara que deu ao mundo o Cayenne, além de garantir a sobrevivência da fabricante, a investir nela. Wiedeking tem 20% da MWI. O executivo acredita que a ignição por microondas será o futuro dos motores a combustão. Para isso, a empresa trabalha inclusive com times de corrida, como o Fach Auto Tech, que participa da Porsche Mobil 1 Supercup. Fala-se que a ignição por microondas será especialmente benéfica nas competições pelas vantagens que ela oferece. O vídeo abaixo mostra algumas delas (infelizmente, apenas em inglês).

Se seu inglês anda enferrujado, o que o vídeo basicamente diz é que a grande vantagem do sistema é proporcionar uma queima mais homogênea, mais rápida e mais fria da mistura ar-combustível. Em vez de iniciar a queima da mistura em um ponto só, como as velas, as microondas fazem ela começar em diversos pontos diferentes. Isso permite que a expansão da queima ocorra mais rapidamente, com um pico maior de eficiência. Segundo a empresa, há potencial de reduzir o consumo em até 30%, já que é preciso usar muito menos combustível para um mesmo objetivo de potência. Só com a ignição por microondas. As emissões de poluentes poderiam cair em 80%, algo que permitiria aos motores a combustão atuais o atendimento de normas europeias para 2030!

Ignição por microondas da MWI

Ainda que seja usado por automóveis, prolongando a vida dos motores a combustão no dia a dia, a MWI está de olho em outros tipos de veículos, como ônibus, caminhões, barcos e aviões, que deverão levar mais tempo a deixar a tecnologia centenária de lado. Como a próxima (e última) geração de motores a combustão da Volkswagen chega só em 2026, e a MWI começou este ano a procurar clientes, não seria nada surpreendente se as empresas chegassem a um acordo lá adiante. Ainda mais com Wiedeking por traz da nova tecnologia de ignição. E você achando que as microondas serviam só para esquentar aquela pizza borrachuda que sobrou do sábado à noite...

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