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iStream Superlight cria estrutura de esportivo peso pena, a T.43

Plataforma de alumínio e fibra de carbono terá 850 kg, motor 1.5 EcoBoost de 220 bhp e custará a mesma coisa de uma estrutura de aço estampado equivalente

Enquanto a Mercedes-Benz se apega aos investimentos que fez na produção de carros tradicionais e mostra um futuro em que suas habilidades de fabricação são apenas acessórias, Gordon Murray segue tentando fazer a indústria automotiva se reinventar. Depois de criar o McLaren F1 e ter a epifania que o levou à criação do sistema iStream, que reduz as despesas de produção a 1/3, com carros tecnicamente superiores, ele inventou o Ox, um caminhãozinho de baixo custo e grande capacidade off-road e fabricará carros com a IGM, mas não se contentará só com isso. Afinal, a TVR foi apenas a primeira empresa a adotar o sistema de fabricação inovador e ela ainda não voltou à ativa completamente. A ideia é insistir no iStream e em suas variações, como o sistema iStream Superlight, que usa estrutura tubular de alumínio e painéis de fibra de carbono. A mais nova investida de Murray é a T.43, uma plataforma para esportivos que teria o mesmo custo de uma carroceria de aço estampado, mas com a metade do peso. São 850 kg, para sermos mais exatos.

O motor da plataforma T.43 apresenta um motor 1.5 de 3 cilindros turbinado de 220 bhp. Ninguém admite, mas é nada mais, nada menos do que o motor 1.5 EcoBoost, da Ford, com potência melhorada. Em uma estrutura tão leve, provavelmente com tração traseira, ela será matéria prima para um esportivo certamente muito refinado. E a melhor parte é que não será mais caro do que um modelo equivalente com carroceria em aço estampado. Não se as contas da empresa, que devem ter considerado os investimentos em maquinário, estiverem certas.

O baixo custo deriva de sistemas baratos de união das partes, como colas de uso aeronáutico, painéis extrudados simples e também da menor necessidade do uso de alumínio (60% menos). A cabine também tem uma célula de proteção simplificada, mas que seria teoricamente tão segura quanto a de um carro comum (provavelmente mais, se estivermos falando de veículos fabricados no Brasil). A melhor qualidade por partes de baixo estresse, excelente resistência à fadiga e pelos materiais nobres.

Até os bancos entraram na dança de redução de peso. Os da plataforma iStream Superlight T.43 pesam menos de 12 kg. O chassi do T.43 tem 3,64 m de comprimento, 1,75 m de largura, 1,24 m de altura e um entre-eixos de 2,50 m. Medidas muito parecidas com as do Hyundai HB20, cuja versão mais leve pesa 990 kg, ou 140 kg a mais do que o hatchback compacto feito em Piracicaba. 

O projeto da T.43 poderá ser licenciado ou vendido a alguma fabricante interessada. Tomara que tenha melhor sorte do que os do T.25, carrinho urbano que deu origem ao sistema iStream e que até hoje não chegou à produção em série, ainda que a merecesse mais do que muitos carros que vemos hoje por aí.

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