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Limitador de velocidade inteligente será mandatório na Europa?

Chamado de ISA, sistema deve ser exigido de todos os carros novos a partir de 2022, provavelmente um fator de convencimento na adoção de modelos autônomos

Quem gosta de dirigir frequentemente encontra imbecis que andam a 100 km/h em vias que comportam no máximo 50 km/h. Ruas estreitas, com escolas e um monte de gente circulando. É graças a eles que a velocidade é vista como um elemento de risco à segurança. E que o European Transport Safety Concil, ou ETSC, o conselho de segurança viária da União Europeia, pretende tornar obrigatório um dispositivo chamado ISA. O Intelligent Speed Assistant, ou assistente inteligente de velocidade, detecta sozinho, por leitura de placas ou pelo sistema de navegação do veículo, o limite de velocidade de determinadas ruas e estradas. Com isso, ele impede que o motorista ultrapasse esse limite. Estuda-se tornar o item mandatório em todos os carros novos vendidos na Europa a partir de 2022.

Outros itens que devem se tornar obrigatórios são o detector de estado do motorista, para os irresponsáveis que acham que podem dirigir embriagados ou sob o efeito de drogas, e uma espécie de caixa preta que registra o que o motorista faz em casos de acidente, voltada aos que sempre arranjam desculpa de falha mecânica para batidas evitáveis por prudência. Mas é o ISA que deve causar mais polêmica. Se ele não for desativável, como o mostrado no vídeo abaixo, o sistema será praticamente um convite à adoção de veículos autônomos.

Quem compra um carro potente não necessariamente tem o impulso adolescente de provar que o modelo é veloz. Pelo contrário: saber que ele anda bem é apenas uma segurança para qualquer eventualidade, como uma emergência, a necessidade de fazer uma ultrapassagem e por aí afora.

Jeremy Clarkson uma vez já disse que não é a velocidade alta que mata, mas sim ficar subitamente estacionário. Em outras palavras, bater. Ou ter uma redução muito brusca de velocidade por qualquer razão. O problema é contar com o bom senso das pessoas ao volante para que não se distraiam com celulares, não dirijam mais rápido do que o recomendável e não se embriaguem antes de manipular qualquer máquina, especialmente os automóveis. Como isso é uma quimera, veremos cada vez mais babás eletrônicas no comando até o ponto em que pouca diferença haverá entre um carro comum e um autônomo, quando eles estiverem disponíveis. Assim como os carros a combustão, os veículos sem esse tipo de dispositivo deverão ficar restritos aos circuitos e track days. E cada vez mais raros.

A proposta de obrigatoriedade dos dispositivos deverá ser votada pelo Parlamento Europeu depois de maio, quando ocorrerão eleições para a entidade. E consta que deverá ser facilmente aprovada por quem acompanha de perto a tramitação de projetos por lá.

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