A Mercedes-Benz anunciou nesta quarta-feira, 11, a segunda geração do GLA, após seis anos do lançamento do modelo. A novidade chegará às lojas em 2020 e pode aparecer no Brasil durante o Salão do Automóvel de São Paulo. A primeira grande mudança está no desenho geral.
O modelo perdeu aquela pegada de hatch bombado para se parecer mais com os SUVs da marca. Essa característica ajudou o modelo a oferecer mais espaço. Apesar de 1,4 centímetro mais curto, o GLA ganhou 3 cm na largura, 10,4 cm na altura e 3 cm no entre-eixos. Agora são 4,41 metros de comprimento, 1,83 m de largura, 1,50 m de altura e 2,72 m de entre-eixos. O porta-malas agora é de 421 litros.
Outra novidade para aumentar o espaço para os passageiros dos bancos de trás está nos bancos corrediços, que podem se mover até 14 cm para aumentar o porta-malas ou garantir mais espaço para as pernas.
A configuração de entrada será o GLA 200 com motor 1.3 turbo de três cilindros feito em parceria com a Renault. Esse propulsor já equipa o Classe A e entrega 163 cv e 25,5 kgfm de torque. O câmbio é automatizado de dupla embreagem com sete marchas.
Logo acima está a versão 250 com tração dianteira com motor 2.0 turbo de 224 cv e 35,7 kgfm de torque. O câmbio é de dupla embreagem com oito marchas. Com esse conjunto, o modelo chega aos 100 km/h em 8,7 segundos. Haverá versões com a tração integral 4Matic.
A configuração AMG GLA 35 usa o 2.0 turbo de 306 cv e 40,8 kgfm. A transmissão é a mesma do GLA 250, mas sempre com tração integral. O 0 a 100 km/h é feito em 5 segundos e a velocidade máxima é de 250 km/h. A marca promete lançar ainda os AMG GLA 45 e 45S, com 387 cv e 48,9 kgfm de torque e 421 cv e 50,9 kgfm, respectivamente.
