Quando foi apresentado ao mundo, no Salão de Detroit de 2013, o Mercedes-Benz CLA era o automóvel de passeio de produção em série mais aerodinâmico do mundo, com coeficiente de apenas 0,23. Sua segunda geração, por outro lado, aparece de um modo muito representativo. Em vez de ir ao Salão de Detroit, foi à CES, que usurpou de Detroit o título de evento mais importante do começo do ano. Em vez de ser o modelo mais aerodinâmico do mundo, ele continua com coeficiente de 0,23. Teve seu título usurpado pelo Classe A Sedan. Tempos interessantes, como diriam os chineses.
O novo CLA usa uma evolução da plataforma MFA, a MFA2, a mesma usada pelo Classe A Sedan e pelo Classe A, considerado o carro mais seguro de 2018 a ser testado pelo Euro NCAP. Ele agora tem 4,69 m de comprimento, 1,83 m de largura, 1,44 m de altura e 2,73 m de entre-eixos. Ganhos de 5 cm em comprimento e largura e de 3 cm em entre-eixos. As bitolas dianteira e traseira também ficaram maiores, o que normalmente representa um carro mais estável e de melhor comportamento dinâmico. Os motores continuam basicamente os mesmos. Na CLA, a versão apresentada foi a CLA 250, com 225 cv e 35,7 kgfm, com a transmissão automatizada de dupla embreagem 7G-DCT, de 7 marchas.
Uma das grandes novidades do CLA está no interior, com o MBUX, o Mercedes-Benz User Experience, um sistema multimídia com tela de 10,25 polegadas com inteligência artificial verdadeiramente instalada no veículo. Será a opção esportiva da linha de entrada da Mercedes-Benz. No exterior, ela começa a ser vendida em maio de 2019. No Brasil, espere por ela em cerca de seis meses, ou seja, perto do final deste ano.