Quem acompanha o mercado de carros já percebeu que o presente está começando a se tornar dos elétricos, algo que esperávamos somente para um futuro um pouco mais distante. A prova disso é que nas últimas semanas tivemos notícias quase diariamente a respeito de modelos elétricos ou híbridos. A BMW anunciou um Série 3 híbrido plug-in e também trouxe uma nova versão do elétrico i3 ao Brasil.
A Porsche venderá duas versões do Cayenne com motorização híbrida plug-in, sendo uma delas a configuração mais potente do modelo em toda a história. Além disso, vê o sucesso do seu primeiro esportivo elétrico, o Taycan. Essa onda de carros mais limpos e eficientes atinge desde novatas, como a CAOA-Chery que venderá o Arrizo 5e no Brasil, até as mais tradicionais, como a Chevrolet com seu SUV elétrico e a Volkswagen com a importação da versão híbrida do Golf.
O Brasil também está no mapa e não só como mero importador. A Toyota já importa o Prius, que ganhou novo visual, mas fabricará o Corolla com primeiro motor híbrido flex da história. Enquanto a Nissan vai além e promete o Kicks com sistema similar para fazer companhia ao Leaf. Agora, outra prova de que esse rumo elétrico é definitivo vem da Mini.
Se no Brasil está à venda a versão híbrida plug-in do Countryman, na Europa o Cooper SE, primeiro modelo totalmente elétrico da montadora, faz um sucesso inesperado. A marca anunciou que já possui 45 mil interessados no compacto, segundo Elena Eder, gerente do projeto. Obviamente não significa que todos concluirão a compra, mas é um sinal que mesmo marcas voltadas ao desempenho e dirigibilidade devem apostar nesse caminho.
O preço do elétrico é de 32.500 euros na Alemanha, ou seja, quase R$ 144 mil na conversão direta. No Brasil, um pouco acima desse valor está o Renault Zoe. O Mini Cooper SE é movido por um motor elétrico de 184 cv e 27,55 kgfm de torque. Segundo a fabricante, a aceleração de zero a 100 km/h é feita em 7,3 segundos e a velocidade máxima é de 150 km/h. A autonomia com uma carga é de até 270 km.
