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Nissan confessa ter adulterado dados de emissões no Japão, mas tenta não se comprometer

Empresa diz que descobriu fraudes, que lamenta e que está investigando causas, possivelmente atrás de algum funcionário que assuma a culpa

O desrespeito às normas de emissões anda fazendo mais estrago na indústria automotiva mundial. Depois da Volkswagen com o Dieselgate, da FCA, da Mitsubishi e de outras empresas com problemas de respeito às normas, foi a vez de a Nissan anunciar que há problemas em seus veículos. Em quase todos, com exceção do GT-R. E em quase todas as fábricas, com exceção da de Kyushu. Curioso é o tom da nota à imprensa divulgada pela Nissan. Nela, a empresa diz que, depois de problemas terem sido descobertos em setembro do ano passado problemas nas emissões nos processos de inspeção final dos veículos, chamados kanken, a Nissan conduziu investigações. E "descobriu" que nenhum de seus carros atendia às normas de emissões japonesas. Modelos produzidos em outros mercados e para exportação estariam isentos do problema, já que obedecem a normas de emissões diferentes das japonesas.

A nota, em tom de caça às bruxas, diz que "uma investigação rigorosa e completa sobre os fatos..., incluindo causas e o ambiente das fraudes, está em andamento". Tudo indica que, como no caso de fixação de preços por fabricantes japoneses, em 2011, alguns executivos serão responsabilizados pela bagunça, processados e eventualmente presos, livrando a Nissan de responsabilidade pelo que entregou ao mercado. Uma solução melhor do que a que coube à Mitsubishi, cujo escândalo de emissões fez com que a Nissan a comprasse. A ironia do caso é foi a Nissan que denunciou que a Mitsubishi andava fraudando emissões.

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