A página Coche Spias conseguiu confirmar uma tendência discutida há algum tempo. Depois do lançamento do Renault Duster, a empresa francesa disse que aquele seria o último carro a contar com uma simples troca de logos em relação ao modelo da Dacia. Essa estratégia acontece há anos, desde o lançamento do SUV, passando por Sandero e Logan.
No entanto, isso acarretava um problema de imagem para a Renault. Especialmente em mercados como o Brasil, a empresa encontra muita resistência do consumidor por conta do acabamento simplório e da origem simples de seus carros mais baratos. Para mudar isso, a empresa mudou a estratégia.
O Kwid, por exemplo, foi lançado como Renault e só depois ganhou uma variante da Dacia, mas com a proposta de ser o elétrico mais barato da Europa. Agora, mesmo as novas gerações de Sandero e Logan, ainda sob o logo da empresa romena, apresentarem mais sofisticação, a controladora francesa irá fazer grandes mudanças antes de lançar suas versões.
A comprovação apareceu em imagens 3D mostrando as mudanças no Logan quando for lançado pela Renault. Além de adequar o sedã à sua linguagem de design, os franceses cogitam trocar o nome do Logan, distanciando definitivamente da Dacia.
Nos prints, o nome que aparece é Taliant, mas obviamente não está confirmado, ainda que já esteja registrado no Brasil, conforme imagem abaixo. A Renault também deverá adotar acabamento mais refinado, com direito a plásticos melhores e até mesmo o uso de materiais macios. As primeiras mudanças devem começar no próximo ano, junto com a reestilização do Captur.
A única certeza para o futuro da família Sandero e Logan é a troca do motor 1.6. O propulsor terá que sair de cena para que a empresa cumpra metas de eficiência previstas no Rota 2030. Espera-se que o 1.0 turbo de três cilindros, presente no inédito Nissan Magnite, seja o escolhido para os compactos. Acima, em Duster e Captur, o motor 1.3 turbo desenvolvido em parceria com a Mercedes-Benz estará presente.