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Tração dianteira, traseira ou integral: qual é a melhor para você?

Para saber qual é a configuração que se encaixa melhor a seu uso, conheça os prós e contras de cada solução em nossa reportagem

Nos anos 1950, praticamente todos os carros eram de tração traseira. Isso mudou com a chegada, em agosto de 1959, do Mini, desenhado por Sir Alec Issigonis, que apresentou ao mundo o arranjo de tração dianteira e motor transversal. Isso economizou um bocado de espaço no cofre do motor e representou uma tremenda redução de custos para os fabricantes de carros. De lá para cá, os modelos de tração dianteira se tornaram dominantes, mas já existem muitos dotados de tração integral, moda iniciada pelo Audi quattro nos anos 1980. Com todas essas opções disponívels no mercado, a pergunta que fica é: qual desses tipos de tração é o melhor para seu uso? A resposta pode estar em nossa análise de todas elas, logo abaixo.

Quatro melhor que dois?

A tração integral se democratizou nos últimos anos. O conceito, que era quase exclusivo de veículos fora-de-estrada, hoje chega a todos os segmentos de mercado. E traz vantagens: em condições precárias de aderência, a tração integral é muito mais eficiente do que qualquer sistema de tração por duas rodas. O mesmo acontece em ambiente de corrida, quando se trata de descarregar quantidades imensas de torque no chão, seja ele de asfalto ou de terra.

A desvantagem deste tipo de veículo é que versões de tração apenas dianteira ou traseira são normalmente mais acessíveis e até mais adequadas à utilização comum. Ou seja, a tração nas quatro rodas pode custar muito mais. Não só na compra, mas também em consumo e emissões. Sem que gere vantagens muito óbvias para quem não dirige regularmente por estradas alagadas, congeladas ou enlameadas. Ou para quem não tem um esportivo com 500 cv para levar a “track days”.

Os fabricantes até tentam resolver isso com sistemas de tração integral inteligente, sob demanda, dependendo do tipo de piso enfrentado, mas, a não ser que você tenha um esportivo ou que enfrente terrenos difíceis, o dinheiro extra gasto com sistemas de quatro rodas motrizes é, em grande parte das vezes, economizável…

Economia à frente

Com a tração dianteira, são as rodas direcionais que acumulam a função de transferir a força do motor para a estrada. É o sistema de tração mais comum. E tem a clara vantagem de ser a solução mais econômica e mais compacta.

Como o eixo dianteiro tem sobre si o peso do motor, os automóveis de tração dianteira são muito mais eficazes nas subidas de traçados mais sinuosos em condições de aderência precária. Em piso seco, a tendência de subesterço (sair de frente em curva) costumava atrapalhar, mas sistemas de controle de tração e de estabilidade tornam essas saídas muito mais raras. Com isso, este tipo de automóvel se mostra muito mais previsível e recomendável em termos de segurança e de tração.

Desempenho atrás!

Um sistema de tração traseira ocupa muito mais espaço. Isso porque ele normalmente tem motor dianteiro e eixo-cardã ligando o propulsor às rodas traseiras, algo que rouba centímetros preciosos do habitáculo e do compartimento de bagagem, por conta do diferencial instalado no eixo de trás. Modelos com motor central ou traseiro, como o VW Fusca ou a Kombi, não enfrentam o mesmo tipo de problema, mas os que usam eixo-cardã também são uma solução mais cara para o fabricante, o que explica que essa seja a escolha padrão de marcas premium.

Seja como for, fãs da tração traseira não querem outra coisa. E é fácil entender por quê: provocada, a traseira tem tendência de escapar, o que pode ser muito divertido para motoristas experientes, mas é perigoso para quem não domina princípios básicos de condução esportiva. Modelos de tração traseira com motor dianteiro também têm uma repartição mais equilibrada do peso do automóvel, mas ainda podem ter a traseira mais leve do que o necessário para assegurar tração adequada em pisos com baixa aderência. Nos carros mais potentes, é o acelerador que tem de ser tratado de forma mais dócil para que a traseira não ganhe vida de forma inesperada. A tendência natural de um automóvel com esta configuração ao atingir o limite de aderência é o sobresterço, reação que pede reflexos rápidos e dotes de pilotagem, como o contraesterço. Ele consiste em acelerar, virar o volante para fora da curva e… fazer figas!

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