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Avaliação KBB™ - Honda City ainda é opção decente entre os sedãs intermediários

Sedã está prestes a ganhar uma nova geração para tentar equilibrar o jogo com os atuais rivais

Em novembro do ano passado, em meio a expectativa da chegada da nova geração, a Honda anunciou a linha 2021 do sedã City. Entre muitas classificações que podemos fazer sobre os carros, há veículos modernos e defasados.  Entre essas duas classificações há opções decentes, que possuem características ainda destacáveis perante seus concorrentes, mas precisam de atualizações em diversos outros pontos.  

O Honda City é justamente um carro decente, mas muito próximo de ser defasado. Isso é comum quando um modelo já está há muitos anos no mercado e atinge certa maturidade, mas a defasagem se aproxima quando comparado aos concorrentes. O City deverá ampliar suas vantagens e corrigir algumas falhas na próxima geração, mas enquanto isso não acontece, vamos aos prós e contras da versão EX.

Um breve histórico

Desde quando foi lançado, em 2009, o City foi posicionado acima dos sedãs compactos e abaixo dos sedãs médios, posição que ocupa até hoje. Naquele momento, tinha apenas o Fiat Linea e Volkswagen Polo como concorrentes diretos. No entanto, nenhum dos dois conseguiam concorrer com o bom espaço e o câmbio automático do japonês. No seu primeiro ano cheio de vendas, em 2010, foram mais de 35 mil unidades vendidas, mais que os dois rivais somados e acima do Civic.

Em 2015, há longos seis anos, a atual geração estreou por aqui. Com design mais refinado e ganho de espaço, o City se tornou a melhor opção do segmento. No entanto, nos últimos anos, surgiram Volkswagen Virtus e Chevrolet Onix Plus, justamente se valendo das qualidades do Honda, como a boa oferta de espaço, e atacando os seus principais pontos fracos, como desempenho e o nível de equipamentos.

Voltando ao City 2021

Sedã vai mudar ainda este ano

Em 2021, o City EXL é praticamente o mesmo que conhecemos em 2015, com um design revisto em 2018, mas o com o mesmo motor e pouco acréscimo de equipamentos.  Na lista há o básico do que se espera nessa categoria.

Há ar-condicionado digital, central multimídia com tela de sete polegadas e conectividade com Android Auto e Apple CarPlay, piloto automático, trio elétrico, direção elétrica, luzes diurnas de LED, lanternas em LED e faróis com acendimento automático.

No entanto, o quando falamos de itens de segurança, o City fica devendo perante seus concorrentes. Apesar de custar R$ 91.900 (R$ 95.300 em São Paulo), o sedã não tem itens como os importantes controles eletrônicos de estabilidade e tração. São quatro airbags, apesar de ter concorrentes com até seis bolsas, o modelo da Honda está na média do segmento.

Desempenho e consumo

Aqui o City volta a estar no limite entre a defasagem e a média do segmento. Há rivais, como Volkswagen Virtus e Chevrolet Onix Plus com motores turbo, entregando mais desempenho e melhores níveis de consumo de combustível. Ao mesmo tempo, concorrentes como Toyota Yaris, Nissan Versa e Fiat Cronos não dispões de motores muito mais eficientes.

Segundo o Conpet, o City é nota A em consumo no geral, mas B em sua categoria. Pelo ciclo do programa brasileiro de etiquetagem, ele faz 8,5 km/l na cidade e 10,3 km/l na estrada com etanol. Com gasolina, os números são, respectivamente, 12,3 km/l e 14,5 km/l.

Apesar de não empolgar, o City é até certo ponto ágil na cidade, no entanto, em ciclo rodoviário é comum o câmbio CVT elevar demais o giro do motor, fazendo o barulho invadir a cabine com facilidade. A suspensão do City é, a exemplo da do Fit, mais firme do que as dos concorrentes. Isso faz com que muitos o considerem duro e desconfortável, mas não é a impressão geral do modelo.

Convivência

Conectividade é um dos pontos fracos do Honda

O espaço segue sendo um dos grandes argumentos de compra do Honda City. O sedã é capaz de levar confortavelmente cinco pessoas e entrega mais espaço para pernas e ombros que alguns concorrentes mais modernos. O porta-malas também é um dos destaques da categoria, graças aos 536 litros.

O acabamento é recheado de plástico rígido, mas é bem montado. A parte dianteira da cabine entrega bons porta-objetos, facilitando a vida dos ocupantes, entregando espaço para carteira, celular e afins. Outro ponto que merece atenção na nova geração é a conectividade, apesar de contar com as conexões com smartphones, a central multimídia do City é lenta e com touch. impreciso.

Veredito

Por mais de R$ 90 mil, o City entrega menos desempenho que alguns concorrentes e no máximo igual aos demais. No entanto, consome mais que a maioria, tem menos equipamentos tecnológicos e de segurança. Isso coloca em xeque a opção pelo modelo, no entanto, o bom desempenho em termos de desvalorização e a boa reputação do pós-venda, fortalecem os argumentos da fabricante japonesa.

Avaliação Profissional KBB
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