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Carlos Ghosn diz que elétrico derivado do Renault Kwid será vendido no Brasil

Modelo baseado na plataforma CMF-A deverá custar menos de US$ 8 mil (cerca de R$ 26,2 mil)

Se o Renault Kwid causa hoje furor pelo preço de R$ 29.990, o que dizer de um modelo que não precisasse nunca ir a um posto de combustível? Pois é isso que o presidente mundial da Renault e da Nissan, Carlos Ghosn, promete para o mercado brasileiro após 2019. Esse será o ano de estreia de um subcompacto elétrico no mercado chinês, baseado no Kwid e em sua plataforma, a CMF-A, que deverá chegar na sequência aos mercados indiano e brasileiro. Por um valor de cerca de US$ 8.000, ou pouco menos de R$ 26,2 mil ao câmbio de hoje.

A informação foi dada por Ghosn à Automotive News. E mostraria o quanto sua estratégia de investir em elétricos se mostrou bem sucedida. Enquanto as outras fabricantes discutem sobre o drama do motor a combustão e quanto tempo mais ele ainda ficará em cena, o chefão da Renault e da Nissan já aprendeu um bocado com sua linha de elétricos, que inclui o Renault Zoe, o Twizy e também o modelo elétrico mais vendido do mundo, o Leaf. Vale lembrar que a Nissan venderá no Brasil a segunda geração de seu elétrico. Provavelmente uma preparação para o subcompacto movido a bateria que ela também quer vender por aqui.

O modelo pode até ser visualmente diferente do Kwid, mas tende a seguir uma linha parecida, especialmente por ter caído tanto no gosto das pessoas em termos de design. Com uma receita que tem apelo à beça para quem quer gastar menos em um automóvel. Elétricos não precisam de tanta manutenção quanto modelos comuns, têm menos peças e o custo por km deles é uma fração do de veículos com motor a combustão. Ainda mais em um país com matriz energética baseada em hidrelétricas, que se beneficiaria absurdamente dos smart grids, sistemas que permitem não apenas consumir energia, mas também vendê-la de volta à rede.

Smart grid

Com eles, as hidrelétricas poderiam continuar a produzir à noite, abastecendo os veículos elétricos de madugada. E os elétricos poderiam ajudar nos momentos de pico de consumo, dos quais as hidrelétricas atuais, se houver crescimento econômico, podem não dar conta. "O conhecimento que temos hoje com o Leaf e o Zoe é extremamente precioso porque já sabemos como as pessoas usam os carros elétricos, do que elas precisam e quais são os problemas. Isso nos permitirá produzir uma geração muito melhor de veículos com bateria, que deve chegar nos próximos 6 anos", disse Ghosn à Automotive News.

Mais do que uma constatação, as palavras do executivo soam a ameaça. Quem pegar o bonde atrasado tenderá a comer a poeira dos pioneiros. E o grupo que Ghosn lidera, por sua visão de futuro, é exatamente o que está na dianteira neste momento.

 

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