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De volta aos anos 1990 - Ford elimina os 7 airbags de série no EcoSport...

Por um desconto chinfrim de R$ 1.300, agora a linha 2019 do carro vem apenas com o que a lei obriga

Voltamos definitivamente aos anos 1990. Os mesmos candidatos a presidente. As mesmas polêmicas de Carnaval. E as mesmas atitudes de consumidores e da indústria automotiva com relação à segurança. Naqueles tempos, a Renault aprendeu a duras penas que equipar o Clio com airbags duplos quando a legislação não os exigia era jogar dinheiro fora, já que o consumidor não dava a menor pelota para um carro mais seguro. Agora, em tempos de Latin NCAP e de ABS e airbags frontais obrigatórios, quem parece ter se dado conta da mesma coisa foi a Ford. Até achamos que a eliminação dos 7 airbags de série seria limitada à versão 1.5 SE Direct, por conta do limite de isenções para PcD em R$ 70 mil, mas era verdade. Por um desconto chinfrim (e máximo) de R$ 1.300, agora a linha 2019 do carro vem apenas com o que a lei obriga. Em algumas versões, a retirada das bolsas teve desconto de meros R$ 100.

A nova linha 2019 do utilitário, já disponível no site oficial da marca, mostra que os 7 airbags foram mantidos em apenas uma versão do modelo, a Titanium. E passam a ser oferecidos por duas novas versões, a Freestyle 1.5 Plus e a Storm, atualmente a mais cara da linha. O pior é que a versão Freestyle 1.5 anterior oferecia os 7 airbags e custava R$ 89.990. Com os itens de segurança que já oferecia, a Freestyle 1.5 Plus custa R$ 92.790. Ou R$ 2.800 a mais pelo 5 airbags adicionais. Se eles custam R$ 2.800 na compra (e são a única diferença entre o Freestyle e o Freestyle Plus), porque não representaram um desconto de R$ 2.800 ao serem retirados? Voltamos também à "Black Friday" brasileira, com tudo pela metade do dobro. Na verdade, por mais do que o dobro, mesmo.

Ford EcoSport Freestyle

Em nossa avaliação do EcoSport 1.5 AT, ressaltamos como os 7 airbags davam a um EcoSport envelhecido e menor que os competidores uma vantagem competitiva expressiva sobre a concorrência, que só oferecia o mesmo nível de segurança em versões muito mais caras. Isso se perde com o "reposicionamento estratégico" da linha 2019. Vale dizer que por culpa não só da fabricante, que já tirou até as barras laterais do Ford Ka para torná-lo mais barato. Era até incoerente a mesma empresa que vende um carro nota 0 no Latin NCAP ter uma preocupação tão bacana com segurança em seu crossover compacto, mas a coisa agora foi devidamente nivelada (ainda que infelizmente por baixo). Não podemos esquecer também dos consumidores, que não dão a mínima para segurança. Se o Eco tiver estepe na traseira e central multimídia, tá tudo certo...

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