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Guia de compra KBB: Hyundai HB20

De olho em um HB20 usado? Listamos as principais vantagens e desvantagens dele para você

Na última semana, nós da Kelley Blue Book Brasil lançamos o nosso primeiro Guia de Compra KBB falando a respeito do Chevrolet Onix. Hoje é dia de falar do segundo carro mais vendido do país e que tenta rivalizar como pode com o hatch da Chevrolet.  

DESEMPENHO

CONFORTO INTERNO

EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA

PRÓS E CONTRAS

QUAL VERSÃO COMPRAR?

O modelo também acabou de ganhar uma nova geração, portanto, é uma boa hora para olhar o mercado de usados em busca de um bom seminovo. Sem muitas delongas, vamos analisar o comportamento geral do modelo e qual versão é o melhor negócio. 

DESEMPENHO

Lançado em 2012, o HB20 logo causou boa impressão e provocou uma corrida às lojas. Filas de espera duraram meses e havia motivos para tanto. Podemos considerar o Hyundai o primeiro carro "popular" verdadeiramente bonito. O design sempre foi o ponto forte do hatch (até a controversa nova geração), mas, além disso, sempre ofereceu bom nível de equipamentos, relativa economia de combustível e bom desempenho. 

Os motores disponíveis inicialmente eram o 1.0 de três cilindros com potência de 75/80 cv e torque de 9,4/10,2 kgfm e o de 1.6 de quatro cilindros com 122/128 cv e 16/16,5 kgfm. O propulsor mais potente entrega a potência máxima em 6.000 rpm e o torque em 5.000 rpm. Já o 1.0 entrega o torque em 4.500 rpm e a potência em 6.200 rpm. Ambos são mais que suficientes pra o uso na cidade e não fazem feio na rodovia. 

Junto com a reestilização de meia vida em 2016, a Hyundai aplicou melhorias no motor 1.6 visando a economia de combustível. Esse propulsor dispensou o tanquinho de gasolina e passou a ter um sistema de aquecimento de combustível. Além disso, trocou o câmbio manual de cinco marchas e o automático de quatro por unidades de seis velocidades. 

Confira o comparativo de consumo abaixo:

Além dessas mudanças, a Hyundai também apostou em uma versão 1.0 turbo. A ideia era bater de frente com o Volkswagen up! TSI que começava a se destacar pelo ótimo desempenho e baixíssimo consumo de combustível. No entanto, o propulsor da marca coreana não contava com injeção direta. Os números declarados de potência são de 98/105 cv e 13,8/15 kgfm sempre com câmbio manual de seis marchas. A grande vantagem está na entrega de torque a 1.500 rpm, garantindo maior agilidade na cidade. No quesito consumo de combustível não houve grandes alterações em relação ao motor 1.6. 

CONFORTO INTERNO

Um dos grandes pênaltis do Hyundai HB20 diz respeito ao acerto da suspensão traseira. O curso é muito curto, o que ocasiona batidas secas, transmitindo desconforto aos passageiros. Além disso, a direção hidráulica não tem um acerto do melhores, sendo demasiadamente leve em velocidades mais altas. 

Ao contrário do rival da última semana, a posição de dirigir é muito boa e todos os comandos estão ao alcance das mãos. O câmbio tem engates precisos e garante boa dirigibilidade ao compacto. O acabamento é simples, como todo popular, mas bem montado. 

O convívio é favorecido pelos porta-objetos. Há um na frente do câmbio com espaço para bastante coisas, as portas levam mais uma quantidade relevante de objetos e ainda há porta-copos e um espaço atrás do freio de estacionamento. 

O HB20 também conta com painel de instrumentos com boa visibilidade, ainda que não seja digital como na nova geração. A central multimídia Blue Media é bem intuitiva e simples de usar e possui conectividade com os celulares nos modelos mais novos. Em 2013 a marca introduziu o HB20S e também o aventureiro X. 

EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA

Desde o seu lançamento, o Hyundai HB20 se notabilizou por ser bem equipado, mas os tempos mudaram. Se formos comparar com carros mais novos, a falta de piloto automático e controles de tração e estabilidade são ausências sentidas, corrigidas apenas com o novo modelo. No entanto, itens como ar-condicionado, duplo airbag e direção hidráulica sempre foram de série. 

As versões topo de linha, Premium, possuem acabamento mais interessante, especialmente pela presença de couro. Também não é difícil encontrar versões do HB20 com a presença de central multimídia com direito a TV Digital. 

PRÓS E CONTRAS

Vantagens Desvantagens
Nível de equipamentos Turbo sem injeção direta
Economia de combustível Suspensão traseira
Design Automático de quatro marchas (até 2015)
Desempenho do motor 1.6  Pintura frágil
Espaço interno Nível de ruído

QUAL VERSÃO COMPRAR?

Ao contrário do Chevrolet Onix, o Hyundai HB20 sempre foi prestigiado por ter sido lançado completo, ou seja, com ar-condicionado, duplo airbag e direção hidráulica, o que o habilita para ser uma boa compra. Atualmente seu preço varia entre R$ 24 mil e R$ 27 mil na versão 1.0 Comfort de acordo com a Faixa de Preço KBB. O único vacilo é a ausência de ABS, presente a partir da 1.0 Comfort Plus, que custa um pouco mais e varia entre R$ 28 mil e R$ 30 mil. 

Se preferir um automático, aposte nos 2016 em diante. Somente aí foi feita a troca do antigo câmbio de quatro marchas para o de seis. Apesar do consumo de combustível não ser muito diferente, o desempenho e o conforto (especialmente acústico) são. Nesse cenário, os preços vão de R$ 41 mil a R$ 43 mil. 

O design sempre foi o forte do HB20, no entanto, a versão R-Spec é ainda mais bonita. Curiosamente, esse é um dos raros casos onde o câmbio manual é mais valorizado, variando entre R$ 46 mil e R$ 48 mil na média da Faixa de Preço KBB. Já o automático custa entre R$ 44 mil e R$ 46 mi.  
 

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