No último Guia de Compra Kelley Blue Book trouxemos o Renault Duster, que estava prestes a mudar. Agora, iremos seguir nessa mesma linha e trazer o Cheverolet Tracker. Aqui na KBB já mostramos diversos detalhes a respeito da nova geração, que será a quinta do SUV compacto. No entanto, iremos te mostrar que talvez seja mais negócio comprar o atual modelo e ainda 0 km.
Se você ainda não conhece nosso Guia de compra, já trouxemos carros como Volkswagen Polo, Fiat Argo, Peugeot 208, Honda Fit, entre outros. Aqui, tiramos a limpo preços sugeridos, além de qualidades e defeitos de opções no mercado. Outros SUVs que passaram por aqui foram o Jeep Renegade e o Honda HR-V.
EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA
PRÓS E CONTRAS
QUAL VERSÃO COMPRAR?
DESEMPENHO
O foco aqui será o Tracker de quarta geração reestilizado, que chegou ao mercado brasileiro em janeiro de 2017. Isso por conta da mudança de motorização. Saiu o antigo 1.8 16V Ecotec de 140 cv e 17,8 kgfm de torque com gasolina e 144 cv de potência e 18,9 kgfm de torque com etanol, em favor do 1.4 Turbo com 150 cv de potência e 24 kgfm de torque com gasolina e 153 cv e 24,5 kgfm com etanol.
O ganho de potência pode até não parecer muito, mas repare no torque. É um ganho considerável. Além disso, o motor sobrealimentado entrega o torque máximo muito mais cedo (3.800 rpm no 1.8 contra 2.000 rpm no 1.4 turbo). Isso acarreta em um desempenho mais agradável, especialmente na cidade. O câmbio sempre conversou bem com qualquer uma das motorizações.
Confira o preço KBB de todas as versões do Chevrolet Tracker
Algo que também melhorou consideravelmente foi o consumo de combustível, antes um dos piores da categoria e com o 1.4 turbo se tornou uma das referências até a chegada de modelos mais modernos em 2018. Agora, com a nova motorização, conforme mostramos, a tendência é melhorar ainda mais.
CONFORTO INTERNO
Se o Duster na semana passada esbanjava espaço, o Tracker é o contrário. O espaço é limitado mesmo para quatro adultos, por exemplo. Dependendo do tamanho do motorista e carona, os passageiros do banco de trás ficam apertados. O SUV da Chevrolet é especialmente voltado a pequenas famílias ou casais sem filhos.
O painel de instrumentos antes das mudanças visuais era o mesmo do Onix, o que até pode ser bom para a visibilidade, mas era duramente criticado por conta do valor do preço. Nos mais recentes, o painel mistura elementos analógicos com uma pequena tela digital, o que agrega um pouco mais de requinte.
O acabamento melhorou consideravelmente nessa reestilização, contando até com couro no painel daporta. No entanto, ainda há bastante plástico rígido. Não há tantos porta-objetos e porta-malas é comparável a de hatches compactos, o mesmo problema enfrentado pelo Jeep Renegade, por exemplo. Ao menos os comandos são bem dispostos e não há grandes dificuldades para acessá-los.
Algo que pode te incomodar é o acerto de suspensão. Ele é consideravelmente mais firme, o que é bom para dirigibilidade, mas cobra a conta quando levamos em consideração a versão topo de linha, que tem rodas de 18 polegadas.
EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA
De série, o Tracker (a partir de 2017) conta com airbag duplo; cinto de segurança de três pontos em todos os assentos; sistema isofix para fixação de cadeirinhas infantis; luz de condução diurna, de milha e de neblina; freios ABS com EBD; rack de teto; rodas de alumínio aro 16; ar-condicionado; volante multifuncional com assistência elétrica progressiva; coluna de direção com ajuste de altura e profundidade; computador de bordo; piloto automático; retrovisores elétricos; travas e vidros elétricos com controle remoto pela chave; sistema Stop/Start; banco do motorista com ajuste de altura; multimídia MyLink com Android Auto e Apple CarPlay; OnStar com pacote Exclusive (Concierge, Segurança, Emergência, App, Diagnóstico, Navegação).
A topo de linha adiciona retrovisores laterais com aquecimento e alerta de ponto cego; câmera de ré com alerta de movimentação traseira; sensor de estacionamento; faróis e lanternas com LED; acabamento externo cromado do friso das janelas, maçanetas das portas e da tampa do porta-malas; teto solar elétrico; rodas de alumínio de 18 polegadas; chave eletrônica com sensor de presença (keyless); computador de bordo com opção de mostrador digital da velocidade; descansa-braço para o motorista e passageiros traseiros; bancos e volante com revestimento premium; banco do motorista com ajuste elétrico lombar; banco do carona rebatível e com porta-objeto na parte de baixo. Opcionalmente é possível encontrar versões com seis airbags.
Na linha 2018, a marca estreou a versão Premier que trouxe os importantes controles de tração e estabilidade. Somente ano passado os itens passaram a ser de série.
PRÓS E CONTRAS
Vantagens | Desvantagens |
Desempenho | Espaço |
Consumo | Conforto |
Itens de série | Acabamento |
Design | Itens de segurança |
OnStar | Isolamento acústico |
QUAL VERSÃO COMPRAR?
Lá no começo falamos que possivelmente seria mais vantajoso você comprar uma unidade 0km. Agora iremos explicar. O Tracker está prestes a mudar e caso você não ligue para ter a versão mais nova, é possível encontrar bons descontos nos estoques das concessionárias.
Por exemplo, uma versão LTZ de 2017 consta em nossa ferramenta com preço médio de R$ 74 mil, enquanto uma Premier 2018 sai por R$ 80 mil. A própria Chevrolet está ofertando a configuração de entrada atual, LT, por R$ 79 mil. Como as lojas precisam abrir espaço para a nova geração, conseguimos uma contação em São Paulo da Premier com todos os equipamentos por R$ 81 mil, sendo consideravelmente mais vantajosa que as unidades seminovas. Você também pode consultar o preço de todas as versões e anos do Chevrolet Tracker em nossa ferramenta de preços.
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