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Guia de compra KBB: Volkswagen Polo

De olho em um Polo usado? Listamos as principais vantagens e desvantagens dele para você

A semana foi marcada pela polêmica do preço de lançamento do Volkswagen Polo GTS. O modelo chega ao mercado a partir de R$ 99.470. Porém, no Guia de compra Kelley Blue Book não iremos tratar da rara versão 1.8 GTI, que dificilmente você achará por menos de R$ 50 mil, mesmo sendo um modelo 2007, nem mesmo do 2.0 GT, de 2010, esse sim com preços mais acessíveis, na média dos R$ 26.000. Trataremos da atual geração. 

Assim como aconteceu com o rival Fiat Argo, trataremos de unidades seminovas. Se você ainda não conhece nosso Guia de compra, já trouxemos além do Argo citado, carros como Jeep Renegade, Peugeot 208, Honda Fit e Volkswagen Fox, entre outros. Aqui, tiramos a limpo preços sugeridos e qualidade e defeitos de opções no mercado.

DESEMPENHO

CONFORTO INTERNO

EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA

PRÓS E CONTRAS

QUAL VERSÃO COMPRAR?

DESEMPENHO

A atual geração do Polo oferece três opções de motorização. A versão de entrada usa o motor 1.0 de três cilindros com 12 válvulas (quatro por cilindro) que gera 75 cv de potência com gasolina e 84 cv com etanol.O torque é de 9,7 kgfm e 10,4 kgfm, com os respectivos combustíveis, disponíveis a 3.000 rpm. O câmbio é manual de cinco marchas.

Confira o preço KBB de todas as versões do Volkswagen Polo

Essa opção é bem racional e foca especialmente no baixo consumo de combustível, mas em termos de custo-benefício não vale tanto a pena. Falaremos disso mais à frente, quando falarmos de qual versão comprar. No entanto, em termos de desempenho não faz feio na cidade. Em rodoviais, como é normal com modelos 1.0, é necessário um pouco mais de cuidado em ultrapassagens. 

A segunda opção é o 1.6 com 110 cv de potência e 15,8 kgfm de torque com gasolina ou 117 cv e 16,5 kgfm quando abastecido com etanol. No lançamento apenas o câmbio manual estava disponível, mas um ano depois ganhou a transmissão automática. Neste caso o desempenho é mais equilibrado, mas sem empolgar o motorista. 

A menina dos olhos de quem quer desempenho são as versões com motor 1.0 TSI de 128 cv e 20,4 kgfm de torque sempre com câmbio automático de seis marchas, o que é uma pena para os entusiastas. No entanto, o motor turbo garante ótimas acelerações e agilidade em qualquer uso. E ainda assim é quase tão econômico quanto o 1.0 aspirado.

CONFORTO INTERNO

O Polo tem uma excelente posição para dirigir, mas incomoda o fato do volante não ser ajustável nas versões de entrada, ao menos durante o ano de lançamento, que é o foco do Guia. A suspensão é mais macia que a média dos Volkswagen, o que é bom para as ruas brasileiras. Sendo assim, o conjunto consegue filtrar bem os buracos, sem sacrificar a estabilidade. 

O espaço interno é ideal para quatro pessoas, o quinto elemento será um pouco sacrificado. Apesar disso, o espaço lateral é melhor que a média do segmento, o que garante mais conforto para ombros e cabeças. O entre-eixos garante bom espaço para as pernas.

Há bom espaço para os objetos

Algo que incomoda no Polo é a simplicidade do acabamento, remetendo aos carros mais baratos da marca. Essa sensação não é compensada nem mesmo nas versões mais caras e completas. 

Outro ponto positivo para o hatch está nos porta-objetos. Apesar de não serem muitos, são grandes e comportam vários itens, especialmente no compartimento à frente da alavanca do câmbio. Vale destacar ainda o suporte para celular com USB para carregamento.

EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA

O Polo 1.0 MPI chegou ao mercado com somente o "kit dignidade", ou seja, ar-condicionado e direção elétrica, além deles, destaque para a presença do rádio com Bluetooth, quatro airbags (dois laterais e os dois frontais obrigatórios) e alerta de frenagem de emergência. No entanto, desde o mais básico, era possível equipar com central multimídia, controles no volante, rodas de liga leve, controles de tração e estabilidade, computador de bordo e bloqueio eletrônico do diferencial. Pelo preço na época, R$ 49.990, o modelo poderia vir um pouco mais equipado. Para piorar, o 1.6 custava R$ 5 mil a mais e contava com a mesma lista de itens e opcionais. 

A partir da Comfortline, com motor 1.0 turbo e câmbio automático, a central passa a ser de série, assim como os controles de tração e estabilidade e bloqueio eletrônico do diferencial. Além deles, há três entradas USB, freio a disco nas quatro rodas, ajuste de altura e profundidade do volante, saída de ar para o banco traseiro, retrovisores elétricos com função tilt down, sensor de estacionamento traseiro e rodas de liga leve.

Active info display é opcional apenas na Highline

Quem quisesse mais itens podia optar pelo pacote Tech 1, adicionando partida sem chave, sensor de estacionamento dianteiro, controle de velocidade de cruzeiro, retrovisor com escurecimento automático, rodas de liga leve aro 16, acendimento automático dos faróis e do limpador de para-brisa, controles e paddle shifts (para troca de marcha) no volante. Por fim, o Tech 2 vinha com todos esses itens acima e ar-condicionado digital, indicador de controle de pressão dos pneus, câmera de ré, alerta de fadiga, sistema de frenagem pós-colisão, porta-luvas refrigerado, rede no porta-malas.

O topo de linha Highline, apesar de custar R$ 4 mil a mais que o Comfortline, adiciona apenas partida sem chave, borboletas para troca de marcha, rodas de ligal leve aro 16, luzes diurnas de LED e controle de velocidade de cruzeiro. Porém era o único que podia ser equipado com o cobiçado painel de instrumentos digital, em um pacote que custava R$ 4.500 e adicionava central multimídia maior, câmera de ré, alerta de fadiga, sensor de pressão dos pneus, sensores de chuva e luminosidade, rodas de 17 polegadas e sistema de frenagem pós-colisão. Os bancos de couro também eram vendidos somente para essa versão e por um custo de R$ 800. 

Recentemente a Volkswagen rearranjou os opcionais, deixando mais fácil de compreender os itens de cada versão e as possibilidade de opcionais. Aliás, os Highline 2020 se quer possuem opcionais, mas o preço chega aos R$ 83 mil.

PRÓS E CONTRAS

Vantagens Desvantagens
Espaço interno Acabamento
Dirigibilidade Ruídos na traseira
Desempenho Tranco na troca de marchas (D1 para D2)
Segurança Tampa do porta-malas sem abertura externa
   

QUAL VERSÃO COMPRAR?

Obviamente tudo depende da sua necessidade, porém, na nossa opinião, o 1.0 MPI não faz tanto sentido, apesar de ser o mais barato. Explicaremos usando nossa ferramenta de preços. Segundo ela, a configuração de entrada tem preço médio de R$ 44.002, porém, por apenas R$ 1.000 a mais você pode levar o 1.6 MSI, garantindo maior desempenho nas rodovias. 

Quanto ao automático, você pode pensar que o 1.6 MSI AT é uma opção melhor, pois foi lançado um ano depois e mais barato que o lançamento do 1.0 TSI em 2018, no entanto, isso não se reflete na realidade. O Comfortline 2018 sai por R$ 56.482 em média, enquanto o modelo aspirado com câmbio automático custa R$ 60.310, sendo menos potente, mais gastão e menos equipado. Você pode consultar os preços de todas as versões e ano-modelo em nossa ferramenta de preços.

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