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Infiniti QX50 traz o primeiro motor de compressão variável do mundo, o VC-Turbo

Crossover médio mostra que conteúdo também pode ser mais importante que a embalagem no mundo dos carros

O mundo automotivo é talvez um dos únicos em que a embalagem conta tanto quanto o conteúdo do produto. O carro pode ser excelente, mas, se for feio, ele é fracasso comercial. Pois o Infiniti QX50 mostra que conteúdo pode ser mais importante que a "embalagem" também entre os automóveis. Não porque ele seja desagradável em aparência, mas sim porque ele será conhecido pelo que traz sob o capô: o primeiro motor de compressão variável do mundo. Só ele, chamado de VC-Turbo, já seria suficiente para dizermos que o QX50 é a novidade mais importante do Salão de Los Angeles, onde foi apresentado.

 

Chamado de VC-Turbo, este motor 2.0 traz turbocompressor e injeção direta, mas pode variar sua taxa de compressão de 8:1 até 14:1. Com isso, ele rende 272 cv a 5.600 rpm e tem um torque de 38,8 kgfm a 4.400 rpm. Seria espetacular se esse motor pudesse ser associado ao ciclo SPCCI que a Mazda desenvolveu, o que daria ao VC-Turbo uma eficiência inigualável entre os motores a combustão. Só com a compressão variável, a Infiniti diz que ele já é 35% mais econômico do que um V6 de potência e torque equivalentes.

O motor VC-Turbo é associado a uma transmissão CVT, a XTronic, e o QX50 pode ter tração dianteira ou integral, com a qual ele fica "apenas" 30% mais eficiente do que um veículo com motor V6 equivalente.

Como a embalagem também interessa, vale falar do crossover que traz o belo motor VC-Turbo. O QX50 tem 4,69 m de comprimento, 1,90 m de largura, 1,68 m de altura e 2,80 m de entre-eixos. Com banco traseiro deslizante, ele tem um porta-malas que pode se expandir de 895 l para até 1.048 l só com o deslocamento da segunda fileira. Se o banco traseiro for rebatido, o porta-malas vai para 1.699 l. Números impressionantes para um carro que chega à máxima de 230 km/h e que vai de 0 a 96 km/h em 6,3 s na versão com tração integral (6,7 s na com tração dianteira).

Se este motor é um santo graal dos motores a combustão ou um canto do cisne, devido ao drama que essa tecnologia enfrenta, só o tempo poderá dizer. Certo é que é muito bacana termos tido tempo de vê-la passar da teoria à prática. Ainda que não no Brasil. A Infiniti, divisão de luxo da Nissan, quase veio para cá, mas a crise a manteve distante de nosso mercado. Quem quiser um VC-Turbo terá de importá-lo de modo independente ou de esperar que a Nissan ajude a popularizar a tecnologia.

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