Se Ayrton Senna estivesse vivo hoje, ele teria 57 anos. Se ele fosse um carro, segundo a McLaren, ele seria o modelo legalizado para as ruas mais extremo que ela já foi capaz de produzir. Pelo menos é isso que a marca diz ao apresentar o sucessor do P1, o McLaren Senna, o mais novo integrante da família Ultimate Series. Ainda que a McLaren não considere o antigo projeto P15 como tal, já que o P1 era um carro mais versátil e híbrido. O Senna terá a função única e exclusiva de ser inacreditável nas pistas. Sem nenhuma assistência elétrica que não a de sua direção eletro-hidráulica.
O motor V8 4.0 do veículo, chamado de M840TR, consegue gerar 800 cv e 800 Nm, ou 81,6 kgfm de torque. Que impulsionam os 1.198 kg do Senna, carro mais leve da marca a não ser pelo McLaren F1, que pesava 1.138 kg. Mas a fabricante britânica se limita a dizer apenas isso em relação à parte técnica do modelo. Só toca na altura, por exemplo, ao mencionar que a asa traseira fica a 1,22 m do chão em seu ponto mais alto. Não há menção a largura, comprimento ou entre-eixos, dados que só deverão ser revelados em março, quando o modelo for mostrado ao público pela primeira vez durante o Salão de Genebra.
Vale dizer que estes dados são mera curiosidade para os entusiastas, já que todas as 500 unidades do Senna já foram vendidas, cada uma delas a £ 750.000 a não ser a última, leiloada por £ 2 milhões no evento privado de apresentação que aconteceu em Londres, de acordo com a revista Autocar. O dinheiro arrecadado foi revertido para o Instituto Ayrton Senna. Uma justa homenagem a um dos maiores pilotos da história por um carro que pretende ser tão extraordinário quanto. A conferir.