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Nissan apresenta a segunda geração do Leaf em Yokohama

Elétrico mais vendido do mundo, o Nissan Leaf chega a sua segunda geração mais eficiente, leve e espaçoso

A Nissan revelou em Yokohama nesta quarta (6) a segunda geração do modelo elétrico mais vendido do mundo. O Nissan Leaf deu uma boa melhorada não só no visual, mas também no que era apontada como sua maior desvantagem: a autonomia. Em vez dos 200 km que a bateria de 30 kWh oferecia, o novo Leaf tem bateria de 40 kWh. Que, em teoria, o faria chegar só um pouco mais longe, mas que lhe dá o dobro de capacidade de rodar.

Segundo a Nissan, o Leaf de segunda geração chega a 400 km de autonomia. Nada mal, não é?

O coeficiente aerodinâmico continua em 0,28, mas a Nissan fez um belo trabalho para evitar qualquer fonte de turbulência, como mostram estes interessantes "cinemagraphs".

De todo modo, pode-se dizer que a mágica está quase toda em redução de peso e em melhoria na eficiência da bateria e do motor, chamado de EM57. Ou e-powertrain, para o grande público.

Segundo a Nissan, a bateria de 40 kWh ocupa exatamente o mesmo espaço da antiga bateria de 30 kWh. O aumento de capacidade se deve à estrutura das baterias de íons de lítio e ao uso de novos eletrodos. O conjunto de mudanças representou um aumento de 67% de densidade de energia. A Nissan diz que o testou nas condições mais severas, como sob frio extremo, bastante prejudicial para as baterias.

O motor, por sua vez, passou de 109 cv para 150 cv e de 28,6 kgfm para 32,6 kgfm. A Nissan fala que o modelo tem aceleração muito mais ágil que a do antecessor. Que já era impressionante neste quesito, diga-se de passagem.

O peso caiu de 1.571 kg para 1.490 kg. Em 2018 a Nissan pretende lançar um Leaf de maior autonomia (e com baterias mais pesadas) que deve chegar aos 1.520 kg, ainda assim mais leve do que o de primeira geração. No melhor cenário, o peso foi reduzido em 81 kg. No menos favorável, em 51 kg. Qualquer redução é bem-vinda na busca por mais autonomia.

O novo Leaf tem medidas muito parecidas com as do antigo. São 4,48 m de comprimento (4,45 m do antigo), 1,79 m de largura (1,77 m), 1,54 m de altura (1,55 m) e 2,70 m de entre-eixos (igual). Quem mais ganhou com a mudança, além do estilo, foi o porta-malas, que passou de 370 l para 435 l.

Em termos de tecnologia, a Nissan apresenta o novo Leaf como um embaixador de sua estratégia “Intelligent Mobility”. Ele terá a direção semi-autônoma ProPILOT, que mantém o veículo no centro de sua faixa enquanto ela for detectável, freando e esterçando o carro quando necessário, a ProPILOT Park, um sistema de assistência ao estacionamento, e o e-Pedal, que permite dirigir apenas com o pedal do acelerador (deixe de pisar nele e o carro para completamente). Mas isso nem de longe é o que o modelo traz de mais inovador.

Novo Nissan Leaf

A parte mais legal do novo Leaf é sua integração aos chamados smart grids. Em outras palavras, a possibilidade de ele funcionar não apenas como um meio de transporte, mas também como a fonte de energia de uma casa. Ligado à rede elétrica, ele é capaz de armazenar energia elétrica gerada por células fotovoltaicas no telhado, por exemplo, e de fornecer essa energia em horários de alto consumo. A bateria do Nissan pode ser recarregada em horários de menos consumo, nos quais a tarifa for mais barata.

Falando em recarga, ela leva 16 horas em uma saída de 3 kW, 8 em uma de 6 kW e apenas 40 minutos até os 80% com a ajuda do carregador rápido.

O novo Leaf começa a ser vendido em 2 de outubro no Japão. Ele chega aos EUA e ao Canadá em janeiro de 2018 e será vendido em mais de 60 mercados. Será que o Brasil está entre eles?

 

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