A revista Road & Track publicou em 2 de março de 2017 uma história perigosa com o título "Why a Nurburgring Record Set in 1983 Will Never Be Beaten", algo como "Por que um recorde estabelecido em Nürburgring em 1983 nunca será batido". Como toda previsão furada, a história já teve seu título mudado para "Por que levou 35 anos para bater esse recorde impressionante em Nürburgring", mas ainda aparece no original nas buscas no Google. E a revista americana ainda achou que livraria a própria cara ao dizer que o recorde só seria batido se a Porsche resolvesse levar o 919 Hybrid para o Inferno Verde. Como a Porsche fez nessa sexta (29), com o piloto alemão Timo Bernhard ao volante, para baixar o recorde de Stefan Bellof em Nürburgring Norschleife em impressionantes 51,58 segundos. Para constar, Bellof havia estabelecido a marca de 6:11,13 ao volante de um Porsche 956.
O caso é que a R&T se esquece da Toyota, que lamentou profundamente ter vencido as 24 Horas de Le Mans em 2018 sem a Audi ou a Porsche na competição. Para uma empresa que quer provar que pode fazer igual ou melhor do que as alemãs, o recorde que a Porsche acabou de quebrar é um prato cheio. E talvez mais um motivo de vexame para a revista norte-americana.
Tenha vida longa ou curta, a marca é impressionante sob vários pontos de vista. Estabelecida como uma homenagem ao carro que ganhou vários títulos em Le Mans, ela não só bateu um tempo "imbatível" como fez isso por quase um minuto. Um temporal, especialmente quando se fala em marcas de automobilismo. E uma loucura total quando se assiste ao vídeo acima. A média de velocidade foi de 233,8 km/h. MÉDIA! Se não assistiu, faça isso. São pouco mais de 5 minutos para percorrer exatos 20,8 km. A Toyota terá muito trabalho para fazer melhor do que isso...
