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Mesmo sem incentivos, há espaço para 150 mil elétricos por ano no Brasil

Estudo da Accenture e da FGV Energia mostra potencial enorme de crescimento para o segmento, ainda que tímido em relação ao resto do mundo

Em 2017, foram vendidos exatos 3.296 veículos elétricos e híbridos no Brasil, dos quais a maior parte foram unidades do Toyota Prius. Se isso é impressionante, ainda mais considerando que o mercado foi 3 vezes maior do que em 2016, como apontamos que seria em novembro do ano passado, prepare-se. Segundo um estudo da Accenture e da FGV Energia, o Brasil tem potencial de um mercado anual de 150 mil híbridos e elétricos. Ou 50 vezes mais do que a quantidade vendida no ano passado, já um recorde.

Ainda que o estudo dê essa notícia com certo pessimismo, dizendo que o Brasil tem no etanol um fator que permite a adoção mais parcimoniosa dos elétricos, ela é fantástica para quem já se propôs a investir neste segmento. Caso da Toyota, que deverá vender no Brasil um híbrido flex produzido localmente, com grandes chances de ser o Prius c. Outra empresa de olho neste mercado é a Nissan, que já disse pretender trazer ao país a tecnologia e-Power, que torna os veículos elétricos ainda mais acessíveis do que um híbrido comum. E que também pode se beneficiar do etanol, um combustível mais limpo do ponto de vista ambiental.

Nissan e-Power

O cálculo do estudo para chegar a este número se baseia no número de clientes das classes A e B, os primeiros a aderir aos modelos elétricos. Mais especificamente a 1 terço dos 2,2 milhões de pessoas que ganhariam mais de 20 salários mínimos de renda bruta. O estudo não menciona, mas deve se tratar da renda mensal. Considerando que este público só troque de carro de 5 em 5 anos. E que só tenha um carro. E que apenas esse 1/3 esteja disposto a ter um veículo híbrido ou elétrico. Em outras palavras, a estimativa é para lá de conservadora. Ainda mais diante do que ainda há por vir.

O governo já declarou que reduzirá o IPI dos elétricos ao mesmo patamar do pago por populares. Em vez dos atuais 25%, eles pagarão 7%. Também há previsão de estímulos vindos do Rota 2030. Tudo indica que os que se adiantarem na oferta de elétricos e híbridos no Brasil serão fartamente recompensados. Afinal, quem não gostaria de ter à disposição um mercado que, conservadoramente, pode crescer até 50 vezes?

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