Fechados os balanços de boa parte dos países do mundo, talvez já seja possível ver rankings mundiais de fabricantes e também de modelos. No ano passado, Carlos Ghosn, ainda sem nenhum problema com a justiça japonesa, contestou a vitória do grupo Volkswagen como o maior fabricante de carros do mundo ao dizer que a Aliança entre Renault e Nissan é que tinha sido o maior do mundo. Com argumentos fracos, especialmente a considerar o estado atual da Aliança. Se tudo continuar deste jeito, o mais provável é que Renault e Nissan façam essa contagem de modo separado. Em relação aos carros, ainda não sabemos qual foi o mais vendido do mundo, mas a consultoria Focus2Move, em um apanhado dos 10 primeiros meses de 2018, arriscou um palpite.
Segundo ela, até aquela altura o modelo mais vendido do mundo era o Toyota Corolla, com 995.356 unidades vendidas de todas as suas versões. Em segundo lugar vinha a Ford F-150, com 896.775 unidades, um feito impressionante. Ainda mais considerando que o grosso das vendas deste modelo estão nos EUA. Em terceiro apareceu o Honda Civic, com 696.244 exemplares vendidos. Muito próximo de outro Toyota, o RAV4, que vendeu 694.822 unidades.
Em quinto lugar está o VW Golf (672.023), seguido por VW Tiguan (660.662), VW Polo (611.567), Honda CR-V (591.630), Toyota Camry (559.110) e Chevrolet Silverado (532.070). Algo que mostra bem as tendências mundiais de mercado. Em outros tempos, o Ford Focus já foi o carro mais vendido do mundo. Hoje, ele não aparece nem entre os 10 primeiros. O todo-poderoso Golf também já teve tempos melhores. Sinal de que os hatchbacks médios andam bem ameaçados. Dos 10 mais vendidos, 3 são majoritariamente sedãs (hatchbacks e peruas também entram na contagem), 3 são SUV e crossovers puros, 2 são apenas picapes, 1 é um hatchback compacto e 1 é um hatchback médio. Se os números se confirmarem com o fechamento do ano, teremos um quadro bem significativo de para onde o mercado automotivo caminha em termos de preferência por modelos.
