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Quinta geração do Toyota RAV4, com TNGA, é mais curta e mais baixa

Modelo também apela para um estilo mais rebuscado e rústico do que o do atualmente à venda

A máxima "não se mexe em time que está ganhando" não se aplica à Toyota. Por mais que algum dos modelos da empresa esteja indo bem no mercado, quando ele bate em sua idade fatal, cerca de 6 anos, ele muda. Foi exatamente isso que rolou com o Toyota RAV4. Modelo mais vendido nos EUA sem ser uma picape em 2017, desbancando o Camry, também da Toyota, o RAV4 atual poderia ter tido sua vida esticada diante do bom resultado, mas a marca japonesa não apelou para essa estratégia. Deu ao crossover a plataforma modular TNGA, encurtou o modelo, o deixou mais baixo e mandou um estilo tanto mais rebuscado quanto mais rústico, que o deixou mais com cara de jipão do que de crossover. E o apresentou nesta quarta (28) no Salão de Nova York. A nova plataforma, que representará uma economia de escala expressiva, provavelmente é a melhor explicação para a renovação do modelo.

O novo RAV4 tem 4,60 m de comprimento (5 mm a menos que o atual), 1,86 m de largura, 1,70 m de altura (-10 mm) e 2,69 m de entre-eixos (+30 mm).  Seu motor continua a ser um 2.5 de quatro cilindros, mas a semelhança fica apenas na cilindrada. Isso porque o 2.5 é agora da família Dynamic Force, que estreou no Auris, com uma eficiência energética de 40% (41% no caso da versão híbrida, já com o sistema THS II). A transmissão padrão do modelo é a Direct-Shift de 8 marchas, um automático comum que não tem nada a ver com a Direct Shift-CVT também apresentada no Auris. Aliás, só a versão híbrida do RAV4 traz uma CVT, chamada ECVT (Electronically-Controlled Continuously-Variable Transmission).

A exemplo do que vem fazendo com seus outros veículos, a Toyota reservou à versão híbrida do RAV4, a XSE Hybrid, o máximo de esportividade que o modelo pode oferecer. É uma associação que deverá se fortalecer muito com o lançamento do Toyota Supra e que provavelmente ajudará a mudar a imagem de que híbridos são necessariamente veículos chatos de dirigir. A marca japonesa não detalha o que muda a não ser a aparência, com a opção de pintura bicolor (também oferecida na versão Adventure), mas diz que o modelo tem "potência e acelerações melhoradas". Para completar o pacote, o RAV4 vem com a segunda geração dos sistemas de segurança da Toyota, que incluem 8 airbags, detecção de pedestre, controlador de velocidade adaptativo, farol alto automático, monitoramento de mudança de faixa e até um sistema que ajuda a traçar faixas onde elas eventualmente não existam. Tudo de série, acompanhado de uma nova central multimídia com tela de 7 polegadas, com direito ao assistente da Amazon, a Alexa, e a compatibilidade com Apple CarPlay. A Toyota não menciona compatibilidade com o Android Auto. Ou porque a central realmente não a tem ou por esquecimento, pouco provável.  

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