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De olho nos elétricos, a VW apresenta motores a combustão. E um diesel híbrido

Sistema de 48V é a estrela dos novos motores e alternoarranques. Nova tecnologia da Bosch parece já estar no motor EA288 Evo

Bastou a Bosch anunciar uma solução quase mágica para diminuir as emissões de NOx dos motores diesel para a Volkswagen falar que criou seu primeiro sistema diesel híbrido. E dar a entender, muito por cima, que o novo EA288 Evo já vem com a tecnologia desenvolvida pela Bosch ao longo dos últimos meses. Mas a marca não ficou apenas no diesel. Falou também de motores a gasolina e gás natural dotados de alternoarranques de 48V, que seriam tão mais eficientes que os anteriores que já deixariam a Volkswagen apta a atender a exigência de que sua linha emita, na média, apenas 95 g/km de CO2, uma meta europeia para 2020.

O sistema de 48V, já presente em modelos da Audi, como o A6 e o A7 Sportback, da Porsche, como o Cayenne, e da Bentley, como o Continental GT, apresenta uma série de vantagens sobre o de 12V. A primeira delas é que ele é mais leve e permite usar cabos menos espessos. Quanto maior a voltagem, menor pode ser a amperagem dos sistemas. E as fabricantes brigam incansavelmente para reduzir o peso de seus automóveis. Mas o pulo do gato é a capacidade de um sistema assim recuperar mais energia que um sistema de 12V. Que convive, diga-se de passagem, com o sistema de 48V nos modelos que serão equipados com os novos motores. Entre eles o Golf 8, o primeiro Volkswagen a receber os sistemas híbridos. Se é que se pode chamar o uso de um alternoarranque de um híbrido propriamente dito.

VW Golf 8, em projeção do Cars.co.za

O alternoarranque é um componente que faz as vezes de alternador e de motor de arranque ao mesmo tempo. É o que os sistemas stop-start costumam usar, mas o da Volkswagen também ajudaria a dar uma força a mais ao motor a combustão em acelerações, por exemplo. Em desacelerações, ele também é o responsável por recuperar energia e mandá-la às baterias de íons de lítio que fazem parte do sistema da marca.

O motor turbodiesel, curiosamente, não adota o sistema de 48V. Ele vai com o de 12V, mesmo, o que só faz sentido se ele já estivesse em desenvolvimento ou se nem a VW apostasse suas fichas na solução. A empresa menciona que o EA288 Evo, um motor de 4 cilindros e 2 litros, terá potências entre 136 cv e 204 cv e que será usado primeiro pela Audi, montado longitudinalmente. Ou seja, apenas em modelos com a plataforma MLB Evo (do A4 atual para cima), pelo menos no começo. Posteriormente, ele também estará em projetos transversais, que englobam os modelos MQB.

Sem fotos deste novo motor, a Volkswagen diz que ele tem melhorias no turbocompressor, no sistema de recirculação de gases e no de combustão. Não mencionou expressamente o sistema de injeção de combustível nem o gerenciamento térmico, que a Bosch diz terem sido os outros pilares do avanço que conseguiu, mas isso talvez se deva ao caráter menos técnico das informações que a Volkswagen decidiu prestar. A marca se limita a dizer que as mudanças permitiram reduzir perdas por atrito, por calor e também o peso do motor. As emissões de CO2 foram reduzidas em 10 g/km e torque e potência cresceram cerca de 9%.

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