O Honda Civic deixou de ser fabricado no Brasil em novembro do ano passado após 24 anos de produção no interior paulista. O sedã médio foi descontinuado depois do lançamento da nova geração em outros países, cuja fabricação nacional foi considerada muito cara pela Honda – além disso tem a crescente preferência dos consumidores pelos SUVs.
No entanto, a Honda importará a nova geração no segundo semestre para atender a base de clientes que o sedã mantém no mercado brasileiro. Com isso, o Civic será consideravelmente mais caro – deixando o Toyota Corolla ainda mais livre para liderar o segmento.
Além da renovação estrutural e visual, o novo Honda Civic chegará apenas em versão híbrida, movida pelo conjunto mecânico herdado do Accord, capaz de fazer cerca de 20 km/l de consumo médio, segundo as medições padronizadas pelo ciclo WLTP europeu.
O motor 2.0 aspirado a gasolina de ciclo Atkinson, combinado a dois propulsores elétricos conectados à transmissão automática de relação fixa, entrega bons 184 cv de potência e 32,1 kgfm de torque.
O Civic híbrido possui três modos de condução. No EV, o carro é movido apenas pelo motor elétrico. No Hybrid, o propulsor a combustão entra em ação apenas para recarregar a bateria. Por fim, o modo Engine aciona o somente motor a gasolina em velocidades de estrada.
Entre os principais equipamentos de série estão o painel de instrumentos digital de 10,2 polegadas, a central multimídia de 9” compatível com os sistemas Android Auto e Apple CarPlay, carregador de celular por indução, entre outros.
Há também o pacote de assistências Honda Sensing, que traz uma câmera frontal com ângulo de 100° e oito radares (quatro na frente e quatro atrás do veículo) para controlar o sensor de ponto cego, o controle de cruzeiro adaptativo e o assistente de permanência em faixa.