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Com conceitos, Goodyear se prepara para atender elétricos com pneus sob medida

Conceitos mostram possibilidade de gerar energia e aguentar muito torque logo na saída

A revolução proposta pelos modelos elétricos está apenas começando. Tecnologias como as baterias de íons de lítio, o padrão atual, tendem a ser substituídas por baterias solid state. Ou por coisas ainda melhores a ser desenvolvidas no futuro. Muito do que vemos hoje é mera adaptação dos carros atuais para o que os elétricos podem ser. Afinal, eles não têm motores dianteiros, traseiros ou centrais, mas sim instalados sobre os eixos ou mesmo nas rodas, o que poupa um bocado de espaço e deixa os carros inerentemente mais seguros em batidas. Também têm centro de gravidade baixo, pela instalação das baterias, quase sempre no assoalho do carro ou próximo dele. Mas há algo que ninguém pensou que fosse preciso mudar: os pneus. Os usados pelos elétricos atuais são os mesmos de carros com motor a combustão. Mas não deviam ser, como a Goodyear mostra com conceito desde 2015 no Salão de Genebra. Neste ano, ela mostrou o EfficientGrip Performance, um "pisante" feito sob medida para os elétricos.

Com torque máximo logo de saída, os elétricos precisam de pneus que suportem essa exigência imediata de aderência. Mais pesados, por conta das baterias, eles também precisam ser mais resistentes para aguentar o peso mais alto. A necessidade de maximizar a autonomia também exige que eles sejam tão leves e aerodinâmicos quanto for possível. E é tudo isso que o vídeo abaixo mostra ter sido abrangido pelo conceito.

E se, além de ter todas essas características especiais, os pneus também pudessem recarregar as baterias? Foi isso que a Goodyear tentou mostrar ser possível com o conceito BH-03, de 2015, mostrado também no Salão de Genebra. Por meio de material bem negro, para absorver a luz do sol, e de térmico e piezoelétrico, capaz de gerar energia por meio do calor e da flexão. Com o carro estacionado, os pneus absorvem o calor do sol e do asfalto e o transformam em energia. Com ele andando, a fricção com o asfalto gera calor e, consequentemente, eletricidade. O material piezoelétrico da composição dos pneus, flexionado por ondulações, frenagens e acelerações, gera mais um pouco de energia. Com a vantagem de ele ser run-flat, ou seja, de poder rodar por 80 km a até 80 km/h se estiver furado.

Como se pode notar, não é só o motor a combustão que vislumbra sua aposentaria, mas toda a concepção do automóvel como o conhecemos. Do modo de "abastecê-lo" a como ele deve tocar o asfalto. E ninguém, nem a Goodyear, quer ser lembrada como a próxima Kodak.

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