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Mundo chato... Propaganda do VW Polo é proibida no Reino Unido

Agência britânica de padrões de propaganda, a ASA, diz que propaganda estimula direção perigosa. E a realidade é exatamente o oposto

A preocupação com segurança viária em todo o mundo é mais do que justificada. Morre muita gente no trânsito, especialmente em países como China, Índia e Brasil. Mas não se sabe de nada de proporções epidêmicas no Reino Unido. Ainda que houvesse por lá um grave problema de segurança no trânsito, a decisão da ASA, a agência britânica de padrões de propaganda, algo como o nosso Conar, soa a histerismo. A tal agência proibiu uma propaganda da Volkswagen que estimularia a "direção perigosa". Mas basta assistir ao vídeo para ver que a história é completamente diferente.

No filme, que vem bem a propósito do Dia dos Pais, um pai preocupado vê seu filho, desde a mais tenra idade, ser um desastre total com veículos. E se acidentar, por sorte sem gravidade, de modos absurdos e frequentes. Até o menino ter idade de ter um carro. Confira o resto da história.

Se há algo que não se vê no vídeo é direção perigosa, a não ser a do Velotrol. Surge na tela quase uma incorporação da famosa "babá eletrônica" no VW Polo, que evita que o menino bata o carro em um caminhão, que atropele uma pedestre e aí por diante. O pai, aliviado, agradece ao carro pela graça alcançada. A graça de proteger seu filho devidamente. Em suma, o vídeo exalta os equipamentos de segurança do Polo. E só. Mas a agência teria recebido 6 queixas de gente indignada com a propaganda e resolveu concordar com elas... Diz a ASA que a Volkswagen não pode exagerar os benefícios das assistências eletrônicas. Mas as situações mostradas não são nada extraordinárias ou diferentes do que os sistemas efetivamente fariam.

A proibição da propaganda infelizmente reforça a sensação de que o mundo está ficando apenas muito chato. Diz a Autocar que a ASA também proibiu recentemente uma propaganda da BMW que exaltava o fato de o M760Li xDrive, apenas o carro mais rápido da história da marca, ser veloz. E o que mais poderia ser ressaltado pela fabricante neste produto? A velocidade em si é algo que deva ser coibido? Mesmo em condições em que ela é permitida, como num autódromo ou numa autobahn? Parece perseguição pura e simples aos automóveis. O que, em uma agência oficial reguladora de publicidade, deveria ser motivo de preocupação para os fabricantes. E para os fãs de carros no Reino Unido.

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