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Serviço AutoPapo - Perdi o prazo de troca de óleo! E agora, o que fazer?

Motoristas desatentos podem levar apenas um susto ou se envolver em um problema: tudo depende do nível de esquecimento

Pode até não ser por mal, mas muitos motoristas acabam, eventualmente, descumprindo o prazo de troca de óleo do carro. Em meio a afazeres e compromissos, o proprietário só se lembra do lubrificante meses ou milhares de quilômetros após o momento certo para realizar a substituição. E agora, o que fazer? Confira abaixo ou clique aqui e leia diretamente no AutoPapo.

Se você é um desses motoristas esquecidos, temos uma notícia boa e outra má. Primeiro, a informação favorável: caso o prazo tenha sido desrespeitado por pequena margem, não há muito com o que se preocupar. Agora, é a vez da notícia ruim: se o motor tiver permanecido muito tempo com o óleo vencido, é recomendável realizar um serviço extra de manutenção. E isso vale para carros, motos e veículos pesados.

É o que explica Everton Lopes, mentor de tecnologia e inovação em energia a combustão da Sociedade de Engenheiros da Mobilidade (SAE) do Brasil. Segundo ele, o motorista pode ficar tranquilo se o prazo tiver sido desrespeitado, por exemplo, por uma margem de cerca de 2.000 km, ou até três meses. “Não há risco, é só trocar o óleo e o filtro e seguir adiante”, afirma.

Mas e se proprietário tiver desrespeitado o prazo da troca de óleo por larga margem? Caso a quilometragem já enteja atingindo valores duas vezes mais altos que os estipulados, ou até mesmo superado essa marca, o especialista da SAE sugere uma inspeção em uma oficina especializada. Segundo ele: "o ideal é pedir para abrir o cárter e a tampa do comando de válvulas para verificar a presença de borra ou oxidações. Convém promover uma limpeza antes de colocar filtro e óleo novos".

Borra no motor

Vale destacar que a borra é uma espécie de graxa na qual o óleo lubrificante pode se transformar caso permaneça em uso após o período de vencimento. Esse fenômeno também acontece em decorrência de contaminação por agentes externos, como combustível adulterado.

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Borra fica impregnada nas partes internas e pode ser fatal para o moto
 

Essa borra gruda nas partes internas, prejudicando a lubrificação. Em situações extremas, pode fazer o motor fundir. Se for detectada em estágio inicial, pode ser eliminada com produtos específicos, popularmente chamados de flush. No caso de contaminação mais severa, é preciso desmontar o motor e limpá-lo manualmente.

Troca de óleo por tempo ou quilometragem?

Lopes destaca que há dois parâmetros que determinam a validade do lubrificante: “um é a quilometragem, e o outro é o tempo”. O motorista deve realizar a troca do óleo de acordo com o parâmetro que ocorrer primeiro.

Caso o limite de tempo tenha sido ultrapassado, a lógica é a mesma do vencimento por quilometragem: o engenheiro explica que um esquecimento por pequena margem não requer nada além da própria troca de óleo e filtro. Contudo, se o prazo tiver expirado há muito tempo, convém procurar uma oficina e fazer uma verificação.

Alguns proprietários de veículos que rodam pouco insistem em fazer a troca de óleo seguindo apenas o parâmetro da quilometragem. Essa prática pode, literalmente, custar caro. Isso porque, mesmo com o motor desligado, o lubrificante sofre, lentamente, um processo de oxidação. Consequentemente, o produto vai perdendo as propriedades de ação: daí a importância de respeitar ambos os critérios.

Quais são os fluidos e óleos do carro que devem ser trocados? Boris Feldman explica em vídeo!

 

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