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Renault Kwid elétrico é batizado de City K-ZE em Xangai

Aparentemente concebido por Carlos Ghosn, modelo mostra como seria um Kwid com painel inteiramente digital e movido a baterias

Carlos Ghosn, agora envolvido em problemas com a Nissan, sempre foi um entusiasta de carros elétricos. Ele é a mente por trás do Nissan Leaf e, aparentemente, também foi quem concebeu o elétrico para todos da Renault. Ainda estávamos em 2017 quando ele prometeu que o futuro elétrico baseado no Renault Kwid seria vendido também no Brasil. Por isso que os clientes brasileiros têm de ficar tão atentos ao novo City K-ZE. Revelado nesta terça (16) no Salão de Xangai, ele é o elétrico de que o executivo falava em 2017. Um que não deveremos demorar a ver também nas ruas brasileiras, se os planos continuarem os mesmos.

O Kwid elétrico ainda pode ser reconhecido como tal, apesar do novo nome. Em boa medida pela carroceria, que lembra a de um SUV. E que, graças ao Inmetro, pode ser chamada assim aqui no Brasil, ainda que não o seja. Mas o interior e a dianteira estão um bocado diferentes. Repare que o K-ZE tem apenas faróis diurnos de LED na parte superior. Os faróis, mesmo, estão localizados abaixo destes DRLs, em um esquema de iluminação de dois andares, como eles são chamados agora. E são muito comuns em modelos da Hyundai e da Citroën.

Renault City K-ZE

O vão livre do City K-ZE é de 15 cm, ou 3 cm mais baixo que o do Kwid, o que mostra o efeito do peso das baterias de íons de lítio. Lamentavelmente, a Renault não divulgou dados de autonomia nem de capacidade da bateria. Ou de peso do City K-ZE, mas ela diz que ele leva apenas 4 horas para ter 100% de recarga em uma tomada de 220V, o que mostra que o pacote de baterias é pequeno. Em um sistema de carga rápida, o modelo leva 50 minutos para ter 80% da carga total. A única informação técnica prestada pela marca, além do vão livre, é que o K-ZE tem 300 litros de porta-malas. Ou 10 litros a mais que o Kwid.

Renault City K-ZE

Outra novidade do K-ZE em relação ao subcompacto da Renault é o painel. Ele é totalmente digital, mas não espere por uma tela configurável em TFT. Ele só não tem ponteiros. Do lado esquerdo fica um econômetro, para orientar o motorista a dirigir de modo mais comedido, que preserve a carga das baterias. À direita fica o indicador de marchas e, mais abaixo, o nível de carga do K-ZE. O indicador de marchas talvez fosse desnecessário, já que o modelo tem um seletor, no console central, que mostra exatamente a mesma coisa. São 3 opções: D (de Drive), N (de Neutro) e R (de Ré). A central multimídia traz uma tela de 8 polegadas, com wifi 4G.

Renault City K-ZE

Ainda não foram divulgados os preços, mas a Renault se gaba de ter um carro do segmento A totalmente elétrico e global, o que reforça a ideia de que ele será vendido no mundo todo. Inclusive no Brasil. Por ora, tudo que Ghosn tinha prometido se cumpriu. Aguardemos para saber mais sobre a parte técnica do modelo e, mais do que isso, sobre quanto isso vai custar.

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