Durante as conversas com o governo federal para definir as medidas para reduzir os preços dos veículos zero quilômetro, as montadoras chegaram a cogitar a retirada dos airbags dos carros mais baratos. A informação foi divulgada na coluna do jornalista Lauro Jardim, do Jornal O Globo.
De acordo com o colunista, a proposta de remover os equipamentos de segurança dos modelos de até R$ 60 mil foi descartada logo no início das negociações.
Caso o governo aceitasse a proposta dos fabricantes, iria na contramão da lei que começou a vigorar em 2014, durante a gestão de Dilma Rousseff. Desde então, todos os veículos novos comercializados no Brasil passaram a ser obrigados a sair de fábrica com os airbags do motorista e do passageiro e o sistema de freios ABS, que evita o travamento das rodas nas frenagens mais bruscas.
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Depois que a lei passou a valer, esses itens não podem ser vendidos como opcionais. Apenas os airbags laterais e de cortina, entre outros equipamentos, podem ser oferecidos à parte.
Modelos com projetos antigos, considerados inviáveis para a instalação dos airbags frontais e do freio ABS, foram retirados de linha. Chevrolet Celta e Classic, Fiat Mille (antigo Uno) e os Volkswagen Gol G4 e Kombi foram descontinuados com a medida.