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Por que é fundamental ter um centro de crash-test no Brasil?

Testes sobre a segurança dos veículos vendidos no país precisam ser contínuos para a melhoria efetiva da frota brasileira

Em 2017, contamos aqui por que o Brasil ainda não tem um centro de crash-test, algo que, pelo tamanho de nossa indústria e pela quantidade de incentivos governamentais que ela recebe, é inadmissível. Se quiser entender o que trava o surgimento de um centro destes, mesmo que pela iniciativa privada, basta clicar neste link. Se quiser saber por que isso é inadmissível, essa reportagem, e os vídeos que ela contém, devem explicar de maneira didática os motivos. Que se resumem, basicamente, ao fato de que uma frota segura só existe quando os testes são feitos de modo contínuo. Inclusive em caminhões.

O IIHS (Insurance Institute for Highway Safety), um instituto de segurança mantido pelas seguradoras, realiza uma infinidade de testes todos os anos. E mostra com alguma frequência que mesmo os veículos vendidos nos EUA, o segundo maior mercado do mundo, precisam ser aperfeiçoados. Não basta haver a lei que exija determinados equipamentos. É preciso saber se eles atendem aos objetivos iniciais. No caso dos caminhões, também há a exigência de instalação de para-choques traseiros que impeçam que veículos que baterem na traseira se tornem conversíveis. O vídeo abaixo mostra o porquê.

Sem uma proteção adequada, os caminhões podem arrancar o teto dos veículos que baterem em sua traseira. O teto e o que mais estiver no caminho...

A resolução 152 do Contran, de outubro de 2003, dá todas as diretrizes para a instalação destes para-choques. Mas será que eles atuam como deveriam? Será que alguém que bata na traseira de um caminhão tem alguma chance de não perder a cabeça? Não sabemos, mas o pessoal do IIHS sabe. E mostra abaixo a evolução que os caminhões tiveram com os testes.

Se o Brasil tivesse um centro de crash-tests em seu território, bem como uma política de exigir mudanças nos veículos que não atendessem à legislação vigente, os números obscenos de mortes no trânsito enfrentados todos os anos poderiam muito provavelmente ser bem mais baixos. Algo que também depende da formação e educação de nossos motoristas, mas já seria um grande passo em direção a tempos melhores.

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