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Primeira Volta KBB - Nova Chevrolet Montana vai bem como SUV com caçamba

Picape derivada do Tracker abandona o trabalho pesado para assumir o papel de carro de passeio

A nova geração da Chevrolet Montana, lançada em dezembro do ano passado, começa a chegar às concessionárias após ser promovida ao segmento de picapes compactas-médias, dominado desde 2016 pela Fiat Toro. Após um rápido contato com o modelo estático, com o qual gravamos um vídeo, a KBB Brasil teve a oportunidade de avaliar a versão topo de linha da nova Montana.

Como é a nova Chevrolet Montana

O teste-drive realizado pela GM consistia em pegar trechos urbanos da capital paranaense Curitiba até chegar à Estrada da Graciosa, uma simpática e sinuosa rodovia de pista simples que corta a Serra do Mar em direção às cidades de Antonina e Morretes.

Logo de cara é possível notar que a Montana trocou a vocação trabalhadora das gerações anteriores - que eram picapes compactas de cabine simples derivadas do Corsa (2003) e do Agile (2010) – para assumir o papel de um carro feito para atender às necessidades de consumidores que buscam o conforto e a maior altura de rodagem de um SUV, mas com o diferencial de poder levar praticamente qualquer tipo de carga na caçamba.

Medindo 4,72 metros de comprimento, 1,80 m de largura, 1,62 m de altura e 2,57 m de entre-eixos, a nova Montana tem porte parecido com o da Renault Oroch e é cerca de 20 centímetros mais curta que a Fiat Toro. No entanto, a sua caçamba de 874 litros é mais espaçosa que as das rivais. Na versão Premier, a nova Chevrolet Montana recebe acabamento escurecido no cromado da grade frontal e na pintura das rodas de liga leve de 17”.

O compartimento de carga pode receber diversos acessórios (são cerca de 30, no total) para acomodar bicicletas, malas, sacolas, entre outros tipos de objetos conforme o gosto do freguês. A capacidade de carga útil é superior a 600 kg.

Já a cabine da nova Montana é praticamente idêntica à do Tracker. No entanto, o revestimento que imita couro perfurado aplicado nas portas e sobre o painel recebe material macio ao toque. Outro detalhe que não está no SUV é a tela de 8 polegadas da central multimídia MyLink (com internet sem fio a bordo) integrada ao painel de instrumentos por uma peça preta brilhante que confere o efeito flutuante.

Apesar de ser construída para levar cinco ocupantes, o espaço da cabine é mais indicado para até quatro adultos, uma vez que um terceiro passageiro vai viajar um pouco apertado e pode “roçar” os joelhos no console central, que tem duas portas USB e uma tomada 12 volts para recarregar aparelhos eletrônicos.

Primeiras impressões

Quem está familiarizado com os carros atuais da Chevrolet vai se acomodar facilmente na nova Montana, uma vez que os comandos do posto do motorista são os mesmos do Tracker e do Onix. A diferença é a maior altura e os espelhos retrovisores mais avantajados, que conferem mais visibilidade durante a condução do veículo e nas manobras de estacionamento.

A única motorização disponível para a nova Chevrolet Montana é a 1.2 turboflex de três cilindros, que entrega 132/133 cv de potência a 5.500 rpm e 19,4/21,4 kgfm de torque (gasolina/etanol) a 2.000 rpm. O câmbio é o conhecido automático de seis marchas presente em outros modelos da Chevrolet.

Esse conjunto mecânico é o mesmo do Tracker Premier. Segundo a GM, tanto o motor quanto o câmbio receberam uma calibração específica para a proposta de uso da picape, que teoricamente vai carregar mais peso que o SUV.

A impressão que tivemos nesse primeiro contato é que o câmbio automático parece esticar um pouco mais as marchas para embalar a picape. A diferença de desempenho é quase imperceptível na cidade, mas na estrada a Montana exibiu nas retomadas menos fôlego que o Tracker Premier equipado com o mesmo motor, exigindo acelerações mais vigorosas para voltar a ganhar velocidade.

A calibração da direção elétrica é mais firme e precisa que no Tracker, tanto que a picape impressionou nos trechos de serra do percurso. A nova Montana aponta fácil nas curvas e controla bem a inclinação da carroceria, mesmo com uma altura de rodagem mais elevada. O bom ajuste das suspensões colabora para o conforto dos ocupantes mesmo em pisos mais castigados, como estradas de cascalho e terra batida, ou rodando com a caçamba vazia.

Em termos de consumo, a GM informa que a nova Montana automática obteve médias de 11,1 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada com gasolina e de 7,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada quando abastecida com etanol, de acordo com os testes padronizados pelo Inmetro. Considerando que rodamos o tempo todo com o ar-condicionado ligado e sem muita preocupação em poupar combustível – principalmente na subida da Estrada da Graciosa – a média de 13 km/l com gasolina informada pelo computador de bordo pode ser considerada satisfatória.

Nessa primeira avaliação, a nova Chevrolet Montana mostrou que a GM realmente fez um carro pensando no consumidor mais urbano e que vai viajar esporadicamente com um pouco mais de bagagem do que conseguiria levar no porta-malas de um SUV ou sedã. Desenvolvida a partir do Tracker, a Montana está mais para um utilitário esportivo com caçamba do que para uma picape – tanto que o seu projeto nem prevê uma futura aplicação de um sistema de tração integral.

Teste-drive e viagem a convite da General Motors

Ficha técnica

Motor: dianteiro, transversal, três cilindros, 1.2 12V turbo, injeção multiponto, a etanol e gasolina
Potência: 132/133 cv a 5.500 rpm (gasolina/etanol)
Torque: 19,4/21,4 kgfm a 2.000 rpm
Transmissão: automática 6 marchas
Tração: dianteira
Direção: elétrica
Suspensão dianteira: independente McPherson
Suspensão traseira: eixo de torção
Freios dianteiros: discos ventilados com ABS e EBD
Freios traseiros: tambores com ABS e EBD
Pneus e rodas: 215/55 R17, liga leve
Dimensões: 4.720 mm de comprimento/ 1.791 mm de largura/ 1.626 mm de altura/ 2.570 mm de entre-eixos
Peso em ordem de marcha: 1.350 kg
Volume da caçamba: 674 litros
Volume do tanque de combustível: 44 litros
Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,1 segundos
Velocidade máxima: 180 km/h

Consumo (Inmetro)
11,1 km/l na cidade e 13,3 km/l na estrada com gasolina
7,7 km/l na cidade e 9,3 km/l na estrada com etanol

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