Primeiro, tivemos a resolução 729 do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), que instituiu as placas no padrão Mercosul. Elas deveriam começar a ser usadas em 1º de setembro deste ano e, num prazo de 5 anos, toda a frota nacional deveria ter essas placas. Em março, o diretor do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), Maurício Alves, anunciou a suspensão da resolução por 60 dias a pedido dos estampadores. Pois na última sexta o imbróglio parece ter sido resolvido com a publicação da resolução 733 do Contran, que muda a redação da resolução 729 em dois pontos. O primeiro é que o prazo para começar a usar a placa foi de 1º de setembro para 1º de dezembro deste ano. Um adiamento de 3 meses. O segundo é que o prazo de 5 anos para que toda a frota nacional use essas placas não existe mais.
Segundo o Denatran, a ideia é que a própria dinâmica do mercado se encarregue de substituir todas as placas atuais pelas do Mercosul na medida em que os carros forem vendidos ou reemplacados naturalmente. Proprietários de carros com as placas atuais também poderão pedir, a qualquer tempo, a troca pelas placas no novo padrão. Com um chip confeccionado pela Casa da Moeda, as novas placas tendem a ser muito mais seguras do que as usadas hoje em dia.