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Ford Ka, sem barras de proteção lateral para passageiros, consegue 3 estrelas no Latin NCAP

Hyundai Accent, vendido em outros mercados latino americanos, passou pelo mesmo vexame do Ford há alguns meses: não conseguiu nem uma estrela sequer

A história do Ford Ka com o Latin NCAP parece ter chegado ao fim. Depois de tirar nota 0 no sistema de avaliação em outubro do ano passado, algo que tornava o modelo brasileiro muito inferior ao europeu em termos de segurança, a linha 2019 veio com reforços na carroceria que a Ford não quis detalhar, mas que descobrimos serem ainda inferiores às oferecidas no Velho Continente. Ainda faltam no carro as mesmas barras de proteção lateral para as portas traseiras que o Ka+ recebe nos países europeus. Também faltava o novo teste do modelo e de sua versão sedã, mas os resultados divulgados pelo Latin NCAP nesta quinta (20) resolvem a charada. O Ka é finalmente um modelo de 3 estrelas, mas aparentemente poderia ter conseguido mais.

O teste, que foi patrocinado pela Ford, afirma que o Ka conseguiu apenas 3 estrelas para os ocupantes adultos por conta da baixa proteção que proporciona a quem viaja na frente em impactos laterais. E que a proteção para crianças no banco de trás foi de 4 estrelas. Isso dá a entender que o Ka poderia ter chegado eventualmente às 5 estrelas, nota reservada aos modelos com ESP, o controle de estabilidade. O Ka até o oferece em algumas versões, mas o protocolo atual exige que o equipamento esteja presente de série na versão mais vendida do modelo. E o Ka, aparentemente, não tem ESP em nenhuma versão com motor 1.0, que é certamente o de maior volume. Questionamos o pessoal do Latin NCAP a respeito e atualizaremos essa reportagem assim que tivermos a resposta.

Com relação ao Accent, importado da Coreia do Sul, o resultado de zero estrela para um modelo que, na Coreia, ganhou 4 delas. Tudo porque o Accent é vendido na América Latina em versões sem airbags dianteiros. Apesar de a estrutura ser estável, isso não impede que o motorista sofra uma compressão no peito muito além da aceitável, além de bater a cabeça no volante. Morte quase certa por uma questão de economia de escala, infelizmente muito comum para países emergentes. Não por acaso os que mais matam no trânsito.

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