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Como comprar seu primeiro carro?

Veja nossas dicas para comprar o melhor carro que você poderia ter. E também o primeiro de todos

Chegar aos 18 anos é literalmente um rito de passagem. É a idade em que normalmente se chega à faculdade. E é preciso escolher que profissão você pretende seguir. Difícil nessa idade, com tão poucas referências. Também é o momento de se alistar nas Forças Armadas e de tirar a Carteira Nacional de Habilitação. E de escolher o primeiro carro. Algo também difícil, mas a Kelley Blue Book pode te ajudar na decisão. Tenha você 18 ou 80, basta seguir essas dicas para escolher o melhor primeiro carro que você poderia ter.

Quanto você pode gastar?

Muita gente acha que basta juntar o necessário para poder comprar um carro, mas não é bem assim. A aquisição do automóvel é apenas o começo das despesas que você terá com ele. Haverá custos de documentação, de IPVA, de abastecimento, lavagem, estacionamento, manutenção e, principalmente, de seguro. Se você não tiver sobrando para comprar outro em caso de perda ou roubo, este é o primeiro item a considerar.

Além de saber quanto você poderá gastar em um primeiro momento, pense também nas despesas seguintes. Você conseguirá estacionar seu carro em lugar fechado? Se for apenas na rua, quanto custará o seguro? Você usará o veículo todos os dias? Se usar, quanto poderá gastar com o reabastecimento?

Todas essas perguntas são necessárias para o que vem a seguir.

Novo ou usado?

Essa é uma questão que vale não só para o primeiro carro, mas para todos que você pensar em adquirir. Quem compra um carro novo todo ano, a não ser que rode muito, está queimando não apenas combustível, mas dinheiro. Cliente que gosta de novidade, mas não de esbanjar, deve sempre optar por modelos seminovos, de preferência ainda com garantia de fábrica.

Isso se deve à desvalorização. A de um carro logo que ele sai da concessionária é alta por uma razão simples: entre um modelo zero km e um usado de mesmo preço, ainda que recém-tirado da concessionária, o comprador sempre optará pelo novo. O usado só será vendido se custar bem menos.

Por conta disso, o recomendável é ficar com um carro novo em folha por pelo menos 3 anos. É o tempo necessário para amortizar o investimento perdido com a desvalorização.

Modelos usados já não perdem tanto valor, pelo menos no Brasil. Com eles é possível trocar de carro todo ano, ainda que as despesas de documentação e manutenção eventualmente não compensem uma rotatividade grande, mas os usados farão quem gosta de variar perder menos grana.

Como você fará a compra?

Ter todo o dinheiro para a aquisição do carango é uma sorte. Como nem todo mundo pode contar com ela, você precisa pensar em dois aspectos: necessidade do modelo e dinheiro disponível. Quem não tem pressa em ter o carro pode optar por juntar a quantia mensalmente. Aos indisciplinados, que precisam de um boleto para se programar, o consórcio talvez seja uma opção, com ressalvas.

Os compradores com necessidade imediata do veículo, mas sem grana para uma compra à vista, devem pensar em financiamentos e em leasing. Vale conferir nossa reportagem exclusiva sobre os prós e contras de cada forma de aquisição para fazer a melhor escolha.

Que uso você fará do carro?

A decisão de comprar um novo automóvel está intimamente relacionada ao uso que você fará dele. Um carro para todos os dias precisa ser confiável, o mais novo possível. Um que você vá usar só esporadicamente e do qual não precise já pode ser um pouco mais extravagante. Em outras palavras, você pode comprar simplesmente o que gosta e se encaixa em seu bolso.

Muita gente pensa em modelos importados, que podem ser mais equipados e baratos do que modelos nacionais, mas você sabe onde poderá consertá-los? E as peças? Como e onde você conseguirá encontrá-las? Para quem não tem intimidade com Mercado Livre ou Ebay, modelos nacionais são uma opção mais segura.

Entre os carros que serão usados todos os dias, qual será o uso que eles terão? Apenas o seu próprio transporte? Se for, modelos pequenos e econômicos são a melhor pedida. Por facilidade de estacionar, manutenção mais em conta e menor consumo de combustível.

Se você precisar transportar outras pessoas, como cônjuge, pais ou filhos, é preciso pensar em modelos maiores, com porta-malas grande, para eventuais viagens. Sedãs, peruas e crossovers são a escolha recomendada. Estes últimos costumam gastar mais combustível e ter componentes mais caros, como pneus, mas a carroceria alta facilita o acesso ao interior, especialmente o de pessoas idosas. No caso do transporte de crianças, prefira veículos com Isofix, para a fixação correta e mais segura das cadeirinhas.

Se a necessidade com o carro for de trabalho, e transporte de equipamentos ou carga, pense em furgões ou picapes. Se além da carga você também precisar levar mais pessoas com você, picapes de cabine dupla são a opção mais racional. Mas não se esqueça de conferir se sua vaga de garagem comporta o carro de que você precisa. Esse é um erro infelizmente comum.

Qual das opções disponíveis é a melhor?

Depois de definir o tipo de carro de que você precisa (hatch, sedã, perua, SUV ou picape, entre outros), chega um dos momentos mais difíceis na decisão: qual dos que estão no mercado é o melhor para você? Você até pode se balizar por nossas avaliações ou testes de outros meios especializados, mas a escolha mais adequada é sempre aquela com a qual você fica mais confortável. Em outras palavras, aquela de que você gosta mais.

Não adianta nada o modelo X ser o melhor do segmento se você o acha feio que dói. Cada momento atrás do volante será de frustração por não ter optado pelo Y, que era muito mais bacana para você seja pela razão que for. Mas não se deixe levar apenas pela aparência ou algum elemento de que você gosta muito…

Dirija e conheça o modelo que você escolher

Se você tiver optado por um modelo zero km, peça para fazer um test-drive. E não compre o carro sem ter essa experiência atrás do volante. Quanto mais longa ela for, melhor. Se você tiver a possibilidade de alugar o modelo, faça isso e o use por alguns dias.

Fique atento à posição de dirigir, ao conforto, ao comportamento da suspensão pelas ruas por onde você costuma transitar, quanto o modelo bebe, se freia bem e se é espaçoso.

Feito esse reconhecimento inicial, tente se informar sobre os problemas do modelo. Entre nos clubes dedicados a ele e procure por reclamações e defeitos crônicos. Isso evita surpresas na convivência e já mostra com que situações você poderá ter de lidar. Existem sistemas multimídia que não aceitam todos os tipos de celular disponíveis, por exemplo. Peças que quebram com frequência. Rangidos e defeitos de fabricação irritantes. Você não precisa descobrir sozinho: um monte de gente já enfrentou essas questões. E algumas delas podem ser suficientes para desistir do negócio.

Descubra o preço certo: o Preço KBB™

Seja seu veículo novo ou usado, é preciso saber quanto é honesto pagar por seu primeiro carro. E é para isso que a KBB está aqui. Consulte nossas ferramentas e tenha a certeza de fazer o melhor negócio possível. Controle bem a ansiedade: não existe negócio imperdível. Com a variedade de carros em oferta, quem manda é o dono do dinheiro. Neste caso, você.

Confira documentos e faça vistoria

Infelizmente o mundo está cheio de picaretas de maior e menor calibre. Proteja-se deles. Se for comprar um modelo usado, leia nosso guia para a compra. E faça uma vistoria do veículo para ver se os documentos estão certinhos, se o número do motor bate com o do CRLV e se não há adulterações de chassi. Há vistorias que conferem até o estado de componentes como transmissão e motor e se o automóvel já não sofreu batidas, com garantia. Vale a pena pesquisar as empresas que oferecem o serviço e as vantagens de cada uma delas.

Faça os documentos por conta própria

O que não falta hoje são concessionárias que dizem que só podem liberar o carro se o documento for feito pelo despachante delas. Lorota da boa. Você mesmo pode cuidar da documentação de seu carro, algo que hoje é cada vez mais simples (e muito mais barato do que com qualquer intermediário). Se andar sem tempo, os despachantes serão muitas vezes a única opção. Se puder gastar algumas horas com o processo, cuide você mesmo do que for preciso e economize uma boa grana.

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